Política Titulo Diadema
Márcio admite ser candidato à sucessão de Lauro Michels
Por Junior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
18/02/2018 | 07:00
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À frente da Prefeitura de Diadema interinamente, o vice-prefeito Márcio da Farmácia assumiu ao Diário que trabalhará para ser o candidato à sucessão do prefeito Lauro Michels (PV), em 2020. O posicionamento ocorre logo depois de o verde anunciar que não será postulante do governo à Assembleia Legislativa em outubro, como idealizava a cúpula do Parque do Paço.

É a primeira vez que Márcio da Farmácia admite publicamente que quer ser o represente do grupo político que assumiu o comando da Prefeitura de Diadema em 2013 nas urnas daqui três anos, quando Lauro encerrará seu segundo mandato. “Essas experiências assumindo a Prefeitura (interinamente) até 2020 já são o preparo para a sucessão do Lauro. Eu vou trabalhar para ser candidato à sucessão”, afirmou.

Vereador por dois mandatos, Márcio já era cotado internamente como possível nome à sucessão de Lauro. O verde estreou nas urnas em 2004, quando foi candidato a vereador pelo PTC. Na ocasião, recebeu 2.570 votos, quantidade que superou a votação de outros parlamentares eleitos, mas insuficiente para garantir cadeira diante do quociente atingido pela coligação. Quatro anos mais tarde, já filiado ao PSDB, Márcio tentou novamente e mais que dobrou sua votação. Recebeu 6.319 votos e foi o vereador mais votado naquela eleição.

Às vésperas do pleito de 2012, Lauro, que também figurava as fileiras tucanas, tentou emplacar candidatura ao Paço pelo PSDB, com o apoio de Márcio. Sem legenda para garantir o projeto majoritário, tanto Lauro quanto Márcio migraram para o PV. Lauro derrotou Reali no segundo turno e Márcio foi eleito para seu segundo mandato na Câmara.

Próximo a Lauro, Márcio deixou de exercer a vereança e foi ser secretário de Obras do aliado. Permaneceu no posto até meados de 2014, quando foi escolhido para ser o candidato do governo a deputado federal. A estratégia visava minar as chances de vitória do PT nas eleições federais. Recebeu 40.979 votos, mas não foi eleito. O desempenho, porém, credenciou o verde ao posto de vice na chapa de Lauro à reeleição.

Sobre o fato de não querer ser candidato neste ano, Márcio diz que “não houve recuo”. “Desde o início do mandato do Lauro eu já me colocava como não candidato às eleições de 2018. Vou poder declarar os apoios (nesta eleição) e depois me preparar para o próximo (pleito).”
 




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