As circunstâncias desfavoráveis levaram o Atlético a tomar as melhores iniciativas na primeira fase. Os dois lados impuseram uma rígido combate no meio-campo. Os visitantes insistiam nos contragolpes contra um adversário que, às vezes, se complicava nas finalizações.

Aos 22, Marco Aurélio tumultuou a zaga do Atlético, mas concluiu muito mal. Aos 35, Joílson, de cabeça, deu mais um susto no rival. Aos 42, a equipe de Sorocaba tinha tudo para abrir a contagem. Só que Dinei se enrolou e permitiu a defesa do goleiro.

Na segunda fase, estava bem claro que o Atlético queria decidir na base da velocidade. O time de João Martins resolveu apostar no esquema ofensivo, mas, de repente, diminuiu o ritmo. Aos 11, quase chegou lá num tiro longo de Luciano Henrique, que acertou na trave. Tal superioridade, porém, durou pouco. Aos 20, Joílson marcou o gol do título ao conferir, de cabeça, um rápido cruzamento de Rodrigo pela esquerda. Nos instantes finais, Cássio (Oeste) abusou do jogo violento e saiu expulso. Os torcedores de Itápolis invadiram o gramado para comemorar. Resta uma esperança ao Atlético, que encara o Botafogo de Ribeirão Preto (penúltimo do Rebolo) em dois confrontos pela Repescagem – o primeiro deles na quarta-feira, às 19h30, em Sorocaba.

No Oeste, o técnico Roberto Fonseca escalou Márcio Pintinho; Carabina, Magalhães, Vágner e Rodrigo; Silas, Édson (Cássio), Mosca e Paulistaa (Victor Hugo); Marco Aurélio (Júnior) e Joílson (Ricardo). No Atlético Sorocaba, o técnico João Martins utilizou Uanderson; João Paulo, Alemão, Adelmo e Webster (Rudi); André Alves, Ricardo, Cris e Dinei; Luciano Henrique (Chocolate) e Nilson.