A explosão ocorreu depois que um táxi parou perto de um posto de controle do Exército em uma rodovia ao norte de Najaf. O motorista acenou e, quando os cinco soldados se aproximaram do carro, ele explodiu.
O vice-presidente iraquiano, Taha Yassin Ramadan, disse, em entrevista coletiva, que o atentado é "apenas o começo" de uma onda de ataques do gênero contras as forças anglo-americanas. Segundo ele, "todos os métodos para matar ou parar o inimigo serão usados".
A emissora do Iraque identificou o autor do atentado como o oficial do Exército iraquiano Ali Hammadi al-Namani e disse que seu objetivo foi "dar uma lição" às tropas americanas. "Ele quis dar uma lição nos invasores, seguindo o exemplo dos combatentes palestinos da liberdade, autores de atentados suicidas", afirmou a TV.
Ramadan avisou ainda que seu país poderá "dispor de um mártir suicida com capacidade para matar 5 mil pessoas em uma única missão". Caso queiram impedir novos ataques como este, segundo o vice-presidente, os Estados Unidos e seus aliados têm apenas uma opção: "Arrumar as malas e nos deixar em paz".
Como resposta às declarações de Ramadan, o general norte-americano Victor Renaur classificou o atentado como o "símbolo de uma organização que está começando a ficar desesperada".
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