Política Titulo Renascimento
PSDB regional busca resgate, porém não descarta aliados

Partido se remonta para eleição de 2016 após fraco resultado em 2012 e adianta que não terá candidatos em todas as cidades

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
01/11/2014 | 07:00
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Em busca de resgatar a imagem no Grande ABC após o fraco desempenho na eleição de 2012, o PSDB promete voltar a figurar como uma das principais legendas no pleito municipal de 2016, mas antecipa que seu o plano não garante candidatura própria nas sete cidades da região.

No último processo eleitoral, a sigla foi coadjuvante. Venceu a eleição apenas em Rio Grande da Serra, com Gabriel Maranhão, e encabeçou outras duas candidaturas, porém, com pífios desempenhos.

Em Diadema tentou a Prefeitura com Maridite Cristóvão de Oliveira, mas longe da polarização entre Mário Reali e Lauro Michels (PV). Em Mauá, o ex-vereador Edimar da Reciclagem terminou a corrida eleitoral na quinta posição. A legenda também apostou em duas vice: Ricardo Torres como número dois de Raimundo Salles (PDT), em Santo André, e Admir Ferro ao lado de Alex Manente (PPS), em São Bernardo, ambas derrotadas.

Para a próxima eleição, a estratégia tucana é aproveitar recall da vitória diante do PT nas eleições presidencial e estadual no estrato regional. Quem adianta o plano é o secretário da Casa Civil do governo do Estado, Edson Aparecido, que coordenou a campanha de reeleição do governador Geraldo Alckmin. “Temos de aproveitar esse legado. No entanto, foi conquista que teve muita participação dos aliados. Para a composição do partido em futuro processo, o posicionamento não pode ser hegemonista. Em cada cidade será necessário se trabalhar pela melhor construção de projeto antiPT. Sem vaidade.”

O tucano exemplificou municípios onde a sigla deve se posicionar como base de sustentação. “Diadema é um exemplo, cidade com histórico petista, onde fomos muito bem. Cabe fortalecer esse grupo lá, já forte, para garantir êxito”. Na cidade, o PSDB faz parte da bancada de apoio de Lauro e tende a indicar nome para vice do verde na campanha à reeleição.

A postura adotada por Aparecido foi compartilhada por líderes regionais da sigla. Segundo José Carlos Acemel, o Espanhol, que integra a coordenação do PSDB na Grande São Paulo, o processo será pensado com muito diálogo. “Em 2012, não houve toda essa articulação e saímos prejudicados. Após esse bom retrospecto em outubro, voltamos a aspirar novas realizações”, argumentou o tucano, destacando que este cenário deverá ocorrer em Santo André, São Caetano e Diadema. “Cada cidade tem sua costura. Em São Caetano, existe vontade pela candidatura do ex-prefeito (José) Auricchio (Júnior, PTB), que trata-se de exponencial. Estamos com o Lauro para garantir a reeleição em Diadema, pois, desde o segundo turno, o apoiamos. O caso mais difícil ocorre em Santo André, que passa por reorganização.”

Para o coordenador regional do PSDB, Márcio Canuto, o trabalho já foi iniciado. “Desde de o fim da eleição do primeiro turno recebemos grande procura por filiação. Estamos em excelente momento, temos de aproveitar para iniciar toda essa conjuntura em torno da construção de projeto político. A região manifestou sua contrariedade ao PT e agora cabe a nós viabilizar isso.”




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