Cultura & Lazer Titulo
‘Ciranda’ revisitada
Por Ângela Corrêa
Do Diário do Grande ABC
16/04/2008 | 07:00
Compartilhar notícia


A seqüência de novelas de época no horário global das seis está garantida. Anteontem, a emissora apresentou à imprensa Ciranda de Pedra, ambientada no fim dos anos 1950 que substitui Desejo Proibido a partir de 5 de maio. A receita é a mesma e mistura heroínas injustiçadas, amores impossíveis e elenco calejado em tramas do tipo – como Ana Paula Arósio e Marcello Antony, casal principal na primeira fase.

 Embora também tenha sido inspirada no livro homônimo de Lygia Fagundes Telles, a novela de Alcides Nogueira não é um remake da que foi ao ar em 1981, escrita por Teixeira Filho (morto em 1984) e com Lucélia Santos no papel da mocinha Virgínia. Nogueira avançou a história em uma década (originalmente, o romance se desenrola nos anos 1940).

 Nesta versão, ao contrário da produzida há 27 anos, a Globo não lança mão de uma estrela da casa (cinco anos antes de Virgínia, Lucélia estourou no papel-título de Escrava Isaura). A emissora carioca, quer, isso sim, lançar um novo nome, a exemplo do que ocorreu com Vanessa Giácomo em Cabocla.

 A aposta da vez é a desconhecida Tammy Di Calafiori, 19 anos, cujos trabalhos mais representativos até agora foram pontas na novela Alma Gêmea (2006), de Walcyr Carrasco, e no longa Meu Nome Não é Johnny (2007).

 

DRAMA 

 Laura (Arósio) é uma mulher frágil que leva uma vida confortável ao lado do marido Natércio Silva Prado (Daniel Dantas), um advogado de família quatrocentona e das filhas Bruna (Anna Sophia Folch) e Otávia (Ariela Massotti). Até que a moça começa a apresentar mudanças bruscas de comportamento: de carinhosa e tranqüila, ela se torna agressiva em segundos.

 A família procura o neurologista Daniel (Antony) para tratar a moça. Eles se apaixonam e do relacionamento secreto nasce Virgínia.

 O marido descobre a traição e consegue separar os amantes. Registra ainda a pequena Virgínia como sua filha. A menina cresce sem saber de sua história, rejeitada pelo homem que acredita ser seu pai e pelas irmãs.

 Anos mais tarde, com a filhas já crescidas, Laura consegue se desvencilhar do marido e consegue ficar com Daniel. A caçula vai morar com a mãe, cansada de ser perseguida. A felicidade dura pouco, já que Laura logo adoece e morre.

 Já adulta, Virgínia se vê envolvida em complicados triângulos amorosos. Primeiro, a irmã Otávia lhe rouba o namorado Conrado (Max Fercondini). Depois, se apaixona por Eduardo (Bruno Gagliasso), namorado da amiga Margarida (Cléo Pires).

 No elenco estão ainda Paola Oliveira, como a melhor amiga da heroína, Caio Blat, Leandra Leal e Daniele Suzuki. Mônica Torres e José Augusto Branco, que estiveram na novela de 1981, também têm papéis na nova versão.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;