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Projeto

Desde a tragédia que vitimou o menino Davi e sua família, em São Caetano, nós estamos lendo outras reportagens que citam crianças com armas

Por Dgabc
09/10/2011 | 00:00
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Projeto

Desde a tragédia que vitimou o menino Davi e sua família, em São Caetano, nós estamos lendo outras reportagens que citam crianças com armas. Eu gostaria de deixar registrado que a Polícia Militar do Estado de São Paulo possui projeto chamado Proerd, onde nossos militares/instrutores atuam principalmente na repressão ao uso de drogas. Seriam muito interessantes a ampliação e valorização desse importante projeto. Com certeza, esses profissionais nos ajudariam muito em relação a esse problema de arma na mão de crianças e dentro de nossas escolas. Além da atenção maior do governo do Estado e das secretarias de Educação dos municípios, é necessária ajuda na divulgação desses projetos e na busca de soluções preventivas para tragédias familiares.

Antonia Liberalino Bitu, São Bernardo

Castigo

Gostaria de informar aos nobres funcionários dos Correios que, em razão dos prejuízos por mim assumidos em decorrência de sua greve, a tradicional caixinha de Natal ficará suspensa por tempo indeterminado.

Vanderlei A. Retondo, Santo André

Promessas

Para muitos dos políticos de carreira existe um ditado muito antigo que permanentemente volta à cena: ‘o que um político fala em pé, ele não cumpre sentado'. Não vale nada, fica o dito pelo não dito. Com a criação da janela para mudança de partido, os donos e atuais governantes prometem mundos e fundos para aglutinar legendas e candidatos aos cargos eletivos, sabendo de antemão que não vão cumprir metade do acordado. Os desavisados se encantam com o canto da sereia, outros dizem aceitar o compromisso para, depois, romper os acordos, se baldeando para outros ares. O que adianta o apoio de partidos, que negociam futuros acordos à próxima administração, se vereadores e militantes são contrários, como aconteceu com o PSB em nossa cidade? Todos enganam a todos.

Aylton Denari, Santo André

Drogas matam!

Já acordar com esse tipo de notícia me deixa realmente indignada! Prefeitura de Sorocaba distribui folhetos elaborados pelo governo federal explicando como usar drogas. Não é mesmo um absurdo? Entendo que folhetos sobre drogas deveriam ser assim: ‘droga mata, não use'. Saúde um caos, Educação capengando, Habitação nem se fala, e o governo gastando dinheiro em folhetos que, com intenção de ajudar, podem mesmo é prejudicar nossos jovens. Povo de Deus, necessitamos orar muito e nos envolvermos em políticas públicas, pois precisamos levar o socorro que vem de Deus ao nosso amado País.

Rosangela Caris, Mauá

Eleições 2012

O PT afirma ser ponto de honra retornar à Prefeitura de Santo André. Para isso vai mandar para a região ex-presidente e uma ministra. Onde estavam os dois no ano de 2002, quando dos acontecimentos que tornaram Santo André tristemente famosa? Um inventou o bordão ‘eu não sei de nada deste País'. E outra preferiu o silêncio total. O PT vai voltar com kit completo? Zé Dirceu, Greenhalgh, Gilberto Carvalho e companhia? Na verdade, Santo André precisa do PT assim como os índios norte-americanos precisam de John Wayne.

Paride Pellicciotta, Santo André

Artigo

Organização e a greve dos bancários

A 13ª Plenária Nacional da CUT teve como tema a Liberdade e Autonomia Sindical que serão conquistas de nova estrutura sindical, com o fim do imposto sindical (substituído pela taxa negocial) e a organização da classe trabalhadora democraticamente por local de trabalho, essencial para a resolução pacífica de conflitos entre empregados e empregadores. Esse tipo de organização sindical será útil também para os empregadores que cumprem a legislação trabalhista, como as condições de higiene, assédio moral e respeito à dignidade. Um dos ambientes de trabalho mais perversos é o do sistema financeiro, onde banqueiros são protegidos pelo governo, por meio do Banco Central, e os bancários têm apenas a proteção de seus sindicatos, o que não impede os correspondentes bancários, falta de segurança para trabalhadores e clientes, assédio moral, as doenças profissionais e psicológicas.

Os lucros dos bancos são exorbitantes, apenas as tarifas que cobram dos clientes poderiam dobrar a remuneração dos trabalhadores, contratar mais bancários, aumentar o horário de atendimento e melhorar a segurança. Porém, preferem a intransigência e a arrogância no lugar da negociação. A dignidade passa ao largo dos bancos. Por outro lado, apesar dos esforços dos sindicalistas progressistas, tal situação permanecerá na atual estrutura sindical, pois enquanto os sindicatos lutam, organizam, correm riscos de confronto e trabalham mais de 16 horas diárias, alguns bancários, em detrimento de sua corporação e da própria dignidade, fingem ou não entendem que o problema é deles e não do sindicato. Assim, existe uma espécie de terceirização da greve, da organização, da luta, das reivindicações.

Os bancários pagam as mensalidades e imposto sindical e a direção tenta fazer o movimento, numa confusão entre líder e substituto. Os bancários precisam ter a consciência de que líderes não substituem trabalhadores nos movimentos reivindicatórios, apenas são linhas de frente que mostram o caminho a percorrer com segurança. Esta realidade será modificada quando os bancários se organizarem por local de trabalho e a direção tiver conselho de representantes constituído conforme o número de trabalhadores. Esta conquista é tão essencial quanto a remuneração, pois é condição base para o exercício dos direitos vigentes e para a garantia de outros.

Vanderlei Siraque é advogado e assessor especial da CUT.




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