O Rei cutucou com vara curta o astro argentino. Disse que ele é um péssimo exemplo para as crianças. Não precisava. Foi gratuito.

Deu a impressão de que a declaração foi feita para criar polêmica, ganhar resposta e mantê-los na mídia por alguns dias. Pelé não precisa disso.

GUARATINGUETÁ VIRA AMERICANA
Os empresários que comandam a equipe que joga e representa Guaratinguetá brigaram com o clube, com o poder público e com a torcida.

A canetada foi simples para eles; transferiram o time, que em 2011 vai representar Americana.

Tudo seria normal se o futebol não precisasse de emoção e torcedores. Consequentemente, desse jeito, não se cria vínculo entre as cidades e as suas equipes de aluguel.

A Lei Pelé trouxe alguns avanços, mas também equívocos. O Congresso Nacional discute reformulação.

A principal delas é favorecer os clubes formadores de jogadores. Sem isso não há estímulo para investimentos.

Outros pontos precisam de aperfeiçoamento. Por exemplo, os presidentes e dirigentes de clubes devem responder civil e criminalmente por seus atos.

TERCEIRO ESCALÃO
Está tudo certo com Tite. A contratação do treinador, que já passou pelo Parque São Jorge, surpreendeu. Pelo lado negativo!

Não se considera que Tite seja um técnico com categoria para dirigir um clube do tamanho do Corinthians. Nem qualquer clube grande.

Não se viu até agora méritos do treinador na formação e ou manutenção de qualquer equipe por ele dirigida, mesmo aquele Grêmio, campeão da Copa do Brasil em 2000.

A diretoria poderia dizer que o mercado está difícil e os bons treinadores estão empregados. E a tentativa com Parreira não deu certo.

O que se espera é criatividade e ação com competência. Não foi o caso agora.

O TEMPO PASSA, O TEMPO VOA...
O futebol continua apaixonante. Quem viu o clássico de domingo no Morumbi não pode ficar impassível, insensível e sem se emocionar.

Poderia ser sempre assim!

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br