O técnico Luiz Carlos Ferreira encarou a briga e declarou, antes mesmo do início do jogo, que a Paraguaçuense procurou a confusão, numa demonstração de que dentro de campo o clima seria o mesmo. "Eles cavaram a sepultura", disse o treinador.
Os problemas começaram na chegada da delegação ao estádio Carlos Affini. Segundo os dirigentes do Santo André, o vestiário teria sido lavado com creolina e, lá dentro, os jogadores encontraram velas e 'recados' nas paredes que diziam "comprar jogadores é crime".
O vice-presidente da Paraguaçuense, Mário Roberto Plaza, desmentiu as acusações. "Lavamos os dois vestiários e até oferecemos o nosso para eles, que não aceitaram", disse o dirigente, que acusou Ferreira de toda a confusão. "Isso é típico do Luiz Carlos Ferreira. Ele quer tirar a concentração do nosso time e atrasar o jogo para saber os outros resultados", afirmou.
O prefeito Celso Daniel não foi perdoado. Uma confusão no portão do estádio entre os seguranças das duas equipes, que chegaram a agressão, fez com que o prefeito aguardasse por mais de 15 minutos do lado de fora. Para piorar a situação, o prefeito de Paraguaçu, Edvaldo Attassegava, deu a ordem para que os portões fossem abertos. Aos poucos o público chegou, mas não passou de quatro mil pessoas.
Preocupada com a integridade física de seus jogadores, a diretoria do Santo André solicitou uma escolta policial do ônibus da equipe na saída do estádio. Dentro dele, 90 policiais fizeram a segurança dos torcedores.
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