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Internet sabichona
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
02/10/2011 | 07:00
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Marina Brandão/DGABC


A web tem redefinido a forma como a sociedade pensa, age, se relaciona, faz negócios e ainda vai além disso. Hoje, dá autonomia para os alunos construírem o próprio caminho de aprendizagem. Não é mais preciso ficar restrito a aulas e livros, que obviamente não perderam a importância. Mas, agora, as possibilidades são muito maiores.

Segundo Claudemir Viana, educomunicador e pesquisador do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária, é possível acessar de forma livre e ampla materiais que são tratados nas provas do Enem. O bacana é que eles são disponibilizados em vários formatos - vídeos, áudios, apresentações em Power Point, slides, além de textos. Você consegue com superfacilidade fazer o download das provas anteriores (disponíveis no www.inep.gov.br) ou fazer um simulado on-line, algo impossível no passado.

Entretanto, um dos aspectos mais interessantes na internet é a troca de informações com especialistas e outros estudantes. Pode ser feita por meio de fórum, chat e inúmeras redes sociais. Você só tem de ficar ligado em como vai aproveitar tudo isso. "Não adianta apenas ter acesso. É preciso saber o que fazer com todas essas informações para transformá-las em conhecimento", diz Claudemir.

Para evitar erros, pesquise em instituições reconhecidas e consulte professores. Mateus Prado, educador e colunista do Diário tem Twitter (@ENEMmateusprado) com mais de 176 mil seguidores. Vira e mexe realiza twitcam aberta em que esclarece dúvidas e dá dicas sobre o exame. No YouTube existe o canal TV Henfil com vídeos em que esclarece sobre as quatro provas - Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Linguagens - e suas competências

No entanto, Mateus defende que a internet não pode ser usada como único instrumento de estudo. "Também é necessário cuidado para não se perder com a grande quantidade de informações. Precisa focar", afirma. A afinidade e vivências com a web e suas ferramentas (Blog, Facebook, Twitter, entre outros) são importantes para você, inclusive, porque são abordadas em várias questões do exame. O problema é que no Brasil grande parte da população ainda permanece longe da internet banda larga.

 

Ajuda a ficar por dentro de tudo

Ligadas nas redes sociais, as amigas Carissa Lorraine Bento, 15 anos, e Bruna Penilhas, 16, aproveitam a web para saber mais sobre os cursos que pretendem cursar. Carissa quer Engenharia Aeroespacial na UFABC, Bruna pensa em estudar Gastronomia em instituição particular que aceita a nota do Enem. "Se você segue alguém ou uma faculdade no Twitter e Face fica mais fácil saber o que está acontecendo. Acho bem legal", diz Bruna. Apesar de estarem no 2º ano do Colégio Arbos, em Santo André, as meninas vão prestar o exame neste ano como treineiras. E, desde já, a internet tem ajudado a se prepararem para as provas.

Carissa, por exemplo, se inscreveu em um simulado porque soube que aconteceria pelo Twitter. Por meio da rede social, também descobriu um desafio de redação e avisou Bruna. Foram quatro etapas on-line e a última presencial. No dia e horário marcados, os participantes tinham de enviar o texto pedido. Os 100 primeiros recebiam correção e concorriam a prêmios. "Alguns temas do concurso não foram discutidos em aula. Foi uma forma de a gente saber se está preparada", diz Bruna.




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