Dez meses depois de ter voltado ao Santos, Léo está incomodado. Contratado na condição de ídolo, o lateral esquerdo de 34 anos não mostrou que ainda é o mesmo jogador que ajudou o clube a conquistar os títulos brasileiros de 2002 e 2004. Liberado pelo Benfica em janeiro deste ano, ele confessa que se apressou para reestrear com a camisa santista. Depois, vieram as lesões: a última foi no músculo da coxa esquerda e vai impedi-lo de voltar a atuar amanhã, contra o Vitória, no Pacaembu - o retorno deve acontecer sábado, contra o Barueri.

De certa forma, o futebol de Léo se confunde com o próprio desempenho do Santos: ambos não se acertaram em 2009. "Tenho pressa em jogar, mas não tem como. É uma lesão no músculo que forço quando chuto. Aí não tem jeito", confessou o lateral, que disputou 305 jogos pelo clube.

O time do Santos, que passou o Brasileirão inteiro falando em conquistar vaga na Libertadores de 2010, está longe da meta. "O grupo precisa de tranquilidade. Tem de esquecer determinadas coisas que são ditas e vêm de fora. Só assim para subir na tabela, porque olho para a equipe e vejo potencial", disse Léo.