O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), convidou a ex-deputada estadual Regina Gonçalves (PV) para assumir a Secretaria de Assistência Social e Cidadania. Regina não conseguiu retornar à Assembleia Legislativa, recebeu 58.009 votos e ficou como segunda suplente do PV.

“Regina é liderança importante na cidade, apesar de não ter conseguido se eleger. Acrescentaria demais ao governo e, sem dúvida, segue como um dos principais quadros para articular projetos de Diadema para o governo do Estado”, disse o chefe do Executivo. “A Sasc (nomenclatura para a Pasta de Assistência Social) é importante para a administração e para a cidade, que conta com muitas instituições voltadas aos mais carentes.”

A Secretaria de Assistência Social e Cidadania hoje é administrada por Neide Felicidade, ex-secretária da gestão de William Dib (PSDB) em São Bernardo. Antes dela, Silvana Guarnieri (PTB), vice-prefeita de Diadema, ocupava o departamento. A petebista teve de se desligar para concorrer como deputada federal, porém dificilmente retornará à Pasta, principalmente após desentendimento público com Lauro.

Ex-vereadora e ex-vice-prefeita de Diadema, Regina aumentou sua votação em relação à eleição de 2010, quando foi lembrada por 37.618 pessoas nas urnas. Na cidade, ela viu seus votos serem impulsionados, passando de 16.305 sufrágios no município (terceiro melhor desempenho local) para 36.421 adesões (líder em Diadema).

Apesar dos números, Regina não conseguiu estar entre as seis cadeiras direcionadas ao PV na Assembleia Legislativa – a bancada é formada por José Roberto Tripoli, Reinaldo Alguz, Edson Giriboni, Marcos Neves, Padre Afonso Lobato e Chico Sardelli. O primeiro suplente é dr. Ulysses Tassinari, fato que, para Regina assumir vaga no Parlamento paulista, precisaria ver dois deputados estaduais eleitos convidados para comandar secretarias no governo estadual.

No mandato em vigência de Geraldo Alckmin (PSDB) à frente do Palácio dos Bandeirantes, o PV comandou a Pasta de Recursos Hídricos, com Giriboni, o que colocou Regina como deputada estadual por três anos. Há expectativa que a sigla volte a ter seu espaço no primeiro escalão na gestão tucana, mas composições do secretariado só serão discutidas no fim do ano. Regina está entre os nomes colocados pela legenda para chefiar algum departamento estadual.