Como se já não bastassem algumas dúvidas para definir o Santo André que enfrenta o ABC na terça-feira, às 19h30, em Natal, pela Série B do Brasileiro, Sérgio Soares recebeu mais duas notícias que passaram a incomodá-lo nas últimas horas. O goleiro Neneca (ferimento no dedão no pé direito) e o meia Pará (levou uma pancada no joelho) submetem-se a tratamento intensivo nas dependências do Shelton Inn (em Recife) e correm o risco de não atuar na próxima rodada. Ambos não puderam participar dos trabalhos de sexta-feira e de sábado no CT do Náutico.

"O caso do Neneca me parece menos complicado. Quanto ao Pará, diria que ele tem apenas 1% de chances de se recuperar, a menos que aconteça uma reviravolta positiva no quadro clínico do atleta", disse o médico Ruy de Oliveira. que procurava descontrair o clima.

Segundo ele, o alto-astral e a força da mente sempre ajudam na recuperação. Assim, ele aproveitou para zombar de Cicinho, que ainda sente uma fadiga muscular nas duas coxas (em conseqüência da sobrecarga dos rigorosos trabalhos de fortalecimento, especialmente nas pernas).

"O Cicinho é tão magro que nele não se vê músculo, apenas osso. Preciso usar raio X para detectar lesões musculares", observou Oliveira, naturalmente num tom de brincadeira. "Agora, falo sério: até domingo (hoje) é possível que eu diga ao Sérgio (Soares) se os três (Neneca, Pará e Cicinho) terão condições normais", esclareceu.