Política Titulo Após 5 meses da data-base
Sindema espera proposta do Paço

Prefeitura diz querer conceder 4% de reajuste, mas condiciona aumento à redução das despesas

Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
24/08/2019 | 07:00
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Passados cinco meses da data-base da campanha salarial, que é março, os funcionários públicos de Diadema ainda não têm proposta oficial sobre reajuste nos contracheques para este ano.

O governo do prefeito Lauro Michels (PV) encaminhou a intenção de conceder 4% de aumento salarial para a categoria, mas condiciona o reajuste à redução dos gastos com folha de pagamento, que já superou o teto legal de 54% da RCL (Receita Corrente Líquida) com esse tipo de despesa. Nenhuma proposta formal foi entregue ao Sindema (Sindicato dos Funcionários Públicos de Diadema).

Em ofício encaminhado à entidade no início do mês, o Paço se compromete em conceder aumento aos servidores, mas pondera sobre o excesso de gastos com pessoal e diz estudar a possibilidade de priorizar aumento apenas para algumas faixas salariais. “As propostas serão validadas em próxima reunião, a acontecer em 13 de setembro, às 15h, e dependerão do relatório do TCE (Tribunal de Contas do Estado). Foram apresentadas possibilidades de aumento para todos os servidores (podendo ser parcelado ou não) e por faixa salarial. Neste caso, se o valor financeiro que a Prefeitura conseguir dispor não for suficiente para todas as faixas, serão priorizadas as faixas de um a seis, a partir de setembro”, diz trecho do ofício encaminhado ao Sindema, e assinado pela chefe de Gabinete e primeira-dama, Caroline Rocha.

A negociação entre Sindema e o Paço resultou, até o momento, em reajustes de 3,94% do vale-alimentação (passa dos atuais R$ 312,73 para R$ 325,05) e do vale-refeição (vai para R$ 8,46). O governo Lauro encaminhou projeto à Câmara na semana passada para apreciação do plenário. O governo também aceitou reajustar em 10% o subsídio para o convênio médico.

ASSEMBLEIA
Em março, em assembleia realizada no Sindema, a categoria aprovou proposta de reivindicação de reajuste de 7%. Além da reposição da inflação do período, o índice levava em consideração o que chamaram de “início de recomposição de perdas”, já que o funcionalismo recebeu aumento zero em 2017. A categoria promete reivindicar, no mínimo, a reposição da inflação na próxima reunião com o governo Lauro. 




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