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Samuel Teram se sente em casa às vésperas do derbi contra o Azulão

Zagueiro deu primeiros passos nos campeonatos internos da sede social do Ramalhão, no Jaçatuba

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
08/04/2016 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O zagueiro Samuel Teram está no Santo André há seis meses, foi um dos primeiros reforços a chegar para a Série A-2, mas sua história com o clube vem antes disso, começou em 1992, quando iniciava no futebol nos campeonatos internos da sede social, no Jaçatuba. Já se passaram 24 anos do primeiro jogo e só agora ele pôde defender o Ramalhão profissionalmente.

“Meus pais compraram o título do Santo André antes de ficar pronto e são associados até hoje (a inauguração da sede social foi em 1992). Jogava nos campeonatos internos, foram dez anos. Também fazia escolinha e foi lá que tive o Tulica (ex-atacante e maior artilheiro da história do Santo André, com 63 gols) como professor”, lembra o zagueiro, que fez um gol pelo Ramalhão na Série A-2 e dedicou ao ex-professor, que faleceu em 2012.

Apesar do amor pelo futebol, Samuel iniciou a carreira mais tarde que o normal, porque seus pais priorizavam seus estudos e queriam vê-lo formado no colégio. Desta forma, ele não chegou a frequentar as categorias de base do Ramalhão e o primeiro teste aconteceu na Francana, levado por um amigo de Santo André que jogava por lá, mas o zagueiro se profissionalizou na Santacruzense, equipe do Interior.

“Como eu priorizava os estudos não fazia as peneiras para jogar na base do Santo André. Os horários não batiam com os da escola”, lamenta.

Curiosamente, foi na Santacruzense que Samuel conheceu o zagueiro Diogo Borges, com quem forma a dupla titular no Santo André. “Morei com o Diogo no alojamento do Santacruzense, depois jogamos também no Linense”, lembra Samuel.

Ás vésperas de um dos jogos mais importantes do Santo André nos últimos anos, amanhã, às 15h15, contra o São Caetano, no Bruno Daniel, no primeiro duelo das quartas de final da Série A-2, ele comemora o fato de atravessar esse grande momento ao lado da família.

“Meus pais sempre moraram em Santo André. Quando casei comprei apartamento na cidade. Tive duas chances de jogar no clube nos últimos anos, mas não deu certo. Agora deu e estou gostando. É uma rotina diferente, depois do treino e dos jogos volto para casa muito mais confortável. Minha família e meus amigos estão sempre por perto, nos jogos me prestigiando. A torcida também me surpreendeu positivamente”, ressalta Samuel, que deixa o futuro aberto. “Quero conquistar o acesso e depois seguir a carreira. Se for aqui é excelente, ou o jeito é pôr a mala no carro e o pé na estrada”, conclui.

Cecílio fecha treino e não dá pistas sobre time titular

Toninho Cecílio não está disposto a dar nenhuma pistas do que está preparando para o clássico de amanhã contra o São Caetano, no Bruno Daniel, que começa a definir quem vai à semifinal da Série A-2. Pela primeira vez desde que assumiu o Santo André, ele fechou o treino de ontem e o de hoje, quando deve definir o time titular.

“Dificilmente tomo essa atitude, mas São Caetano é muito perto e preciso tomar esse tipo de cuidado. Vou ter diversas opções para escalar o time, tenho o Fernando e o Robson voltando de lesões, fiz coletivo contra o time sub-20 e vi coisas bem interessantes que posso usar, então quero preservar as informações. Sei que isso não é decisivo, mas queria espaço de tempo para testar algumas coisas, ter um pouco mais de privacidade”, explicou Toninho.

O treinador não sabe se poderá contar o lateral-direito Jean, que sentiu fisgada no músculo da coxa direita contra o Paulista. O lateral-esquerdo Paulo também deixou o gramado com dores no adutor e não participou de todos os treinos da semana. Desta forma, a escalação do Ramalhão para o clássico virou uma incógnita.

HORÁRIO

Atendendo pedido feito pelo SporTV, que vai transmitir o clássico ao vivo, o jogo de sábado teve o horário alterado. Era às 15h, mas vai iniciar às 15h15.




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