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Procon-SP autua 25 lojas na região durante Black Friday

Entidade fiscalizou, ao longo da semana, 38 estabelecimentos no Grande ABC

Soraia Abreu Pedrozo
Do Diário do Grande ABC
28/11/2020 | 00:05
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DGABC


Apesar de o foco da Black Friday neste ano ter se voltado às vendas on-line, e o movimento nas lojas físicas ter ficado relativamente tranquilo – bem diferente de outros anos, em que filas nas portas e aglomerações dentro delas eram cenas comuns – o Procon-SP fiscalizou, ao longo da semana, 38 lojas no Grande ABC. Dessas, 25 foram autuadas por irregularidades, o que representa 65% dos estabelecimentos fiscalizados, a maior parte deles grandes lojas de rede.

Dentre os problemas encontrados pelos fiscais, a maioria está relacionada à ausência de informações claras e precisas aos consumidores sobre as ofertas anunciadas. “Há lojas com cartazes informando que determinados produtos encontram-se em oferta de 60%, 70% e até mesmo 80% de desconto, contudo, ao entrar no estabelecimento, o consumidor não conseguia identificar quais são os produtos que efetivamente faziam parte da promoção”, explicou o coordenador regional do Procon-SP, Fabiano Mariano.

Em todo o Estado, até as 18h de ontem, as demandas relacionadas à Black Friday registradas no Procon-SP tiveram aumento de 62%. Foram 209 reclamações e 129 consultas e denúncias nas redes sociais, totalizando 338 queixas.

Os principais problemas apresentados foram: maquiagem de preço (desconto oferecido sobre o preço do produto e/ou serviço não é real) com 61 registros; pedido cancelado após finalização da compra, 36; produto e/ou serviço indisponível, 34; mudança de preço ao finalizar a compra, 33.

A empresa mais reclamada, segundo o balanço é a B2W Companhia Digital (americanas.com, Submarino, Shoptime, Soubarato), com 20 reclamações. Em seguida aparecem Via Varejo (Casas Bahia, Pontofrio e Extra.com.br), 15; Kabum Comércio Eletrônico S/A, 13, Magazine Luiza, 11, e Pão de Açúcar, dez.




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