Memória Titulo
O brasão, a banda mirim do Baeta e um desfile na Marechal

A Semana São Bernardo que Memória apresenta tem destacado como logotipo a parte central do brasão de armas do município

Por Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
25/08/2010 | 00:00
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A Semana São Bernardo que Memória apresenta tem destacado como logotipo a parte central do brasão de armas do município. O desenho é do ilustrador Agostinho Fratini, do Diário. Aparecem no escudo que Agostinho recriou, sobrepostas, as cruzes de Santo André e de São Bernardo. Também estão no desenho o leão que representa a família de João Ramalho e um lance de muralhas, representativo da Vila de Santo André da Borda do Campo, do quinhentismo.

O brasão completo da cidade de São Bernardo, com os desenhos do bandeirante e do índio e a lista com a inscrição Paulistarum Terra Mater, que quer dizer Terra Mãe dos Paulistas, acaba por esconder os elementos do escudo.

Há ainda no brasão uma roda dentada representativa da indústria local, o timbre do brasão de Martim Afonso de Souza, um lírio de prata que simboliza Nossa Senhora e o orago de São Bernardo.

Autor do brasão: Afonso D'Escragnolle Taunay (1876-1958), historiador ilustre.
Legislação: O brasão de São Bernardo foi oficializado pela lei municipal 180, de 23 de outubro de 1952, que foi promulgada pelo prefeito Lauro Gomes; a lei modifica a anterior que trata do assunto, do antigo município de São Bernardo: nº 251, de 20 de dezembro de 1926, que foi promulgada pelo prefeito Saladino Franco.

No último 20 de agosto, a tradição repetiu-se: aos assistentes do desfile cívico realizado na Rua Marechal Deodoro a Prefeitura distribuiu bandeirinhas de papel, entre as quais esta mesmo de São Bernardo, do brasão desenhado por Taunay.

BAETA NEVES
Há 40 anos fazia sucesso em São Bernardo a Banda Mirim de Vila Baeta Neves, que se apresentava com constância em concursos do gênero, recebendo inúmeros prêmios. A banda revelou grandes nomes, entre os quais Bocato, Donizeti Fonseca, Gerson e Ubaldo Versolato. A ilustração foi publicada pelo Diário em julho de 1970, quando a bandinha do Baeta planejava seu projeto mais ousado, uma viagem pela Europa.

OURO PARA O BRASIL
Do acervo de Hermano Pini Filho, faltou publicar a foto de hoje, de um desfile na Rua Marechal Deodoro em 1964, pela campanha Dê ouro para o bem do Brasil.


DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Domingo, 24 de agosto de 1980

Especial - Jornalista Antonio Miguel percorre o que chama de a estrada secreta que une São Bernardo a São Vicente, um caminho na Borda do Campo que teria sido percorrido pelo padre Anchieta há 400 anos.
Cinema/crítica (Heitor Capuzzo) - O aprendizado pelo medo em Pai Patrão, filme italiano que conquistou a Palma de Ouro no Festival de Cannes de 1977.
Teatro/crítica (Enock Sacramento) - Desnecessária remontagem de Equus pelo
Macunaíma.
Crônica 1 (Roterdan Cravo, pseudônimo de Fausto Polesi) - Aqui entram em debate os direitos da mulher.

Crônica 2 (Guido Fidelis) - Aventuras e desventuras de um desavisado turista na rota Nordeste/Norte.


Crônica de Ribeirão Pires
Texto: Aida Arnoni Bressan
A primeira boate de Ribeirão Pires foi instalada à Rua Capitão José Galo, 222, por iniciativa do Sr. Moacir Garcez, em sociedade com o Sr. Manoel Estanqueiro. Corria o ano de 1954. A boate era animada pelo conjunto musical Mocambo, de Afonso Zampol. Mais tarde, o conjunto foi assumido pela Sra. Maria Tabarelli.

HOMENAGEM
Câmara Municipal de Rio Grande da Serra homenageia hoje dona Aida, autora do Hino Oficial do Município. A iniciativa partiu do vereador Valdir Marques. A cerimônia está marcada para as 19h.

EM 25 DE AGOSTO DE...

1965 - Às 18h40, o satélite norte-americano Gemini 5 corta o Grande ABC na direção Leste-Sul. Trata-se do primeiro satélite pilotado visto a olho nu.

Trabalhadores
Nascem em 25 de agosto:
1897 - Martins Rigo, natural de São Simão (SP). Forneiro da Rhodia. Residência: Avenida Industrial.
1900 - Francisco Vicente Gonçalves, natural de São José dos Campos. Associado nº 240 do Sindicato dos Químicos do ABC. Servente da Rhodia. Residência: Rua Guatemala.
1902 - Carlos Malfatti, natural de Campinas. Servente da Rhodia. Residência: Rua Javaés, 500.
Fonte: 1º livro geral de registro dos associados do Sindicato dos Químicos do ABC

MUNICÍPIO PAULISTA

Barretos. Fundado em 25 de agosto de 1854 com o nome de Arraial dos Barreto. Elevado a município em 1885, quando se separa de Jaboticabal

HOJE

Dia do Exército Brasileiro, Dia do Feirante e Dia do Soldado. Na região, Dia da Sociedade Amigos de Mauá.

SANTOS DO DIA

José de Calazans, Luiz de França, Maria Del Trânsito Cabanillas, Metódio, Nemésio e Patrícia.

Na estampa, São Luiz 9º (1214-1270). Rei da França.
Crédito da estampa: acervo Vangelista Bazani (Gili) e João de Deus Martinez.

Falecimento

DINORAH REIS DO AMARAL (São Paulo, SP, 7-7-1918 - Santo André 2-8-2010)

BRASIL MARQUES DO AMARAL (Santos 9-11-1918 - Santo André 6-6-2007)

O casal Dinorah e Brasil completou-se maravilhosamente bem. Ele, um intelectual apaixonado pelo cooperativismo, o que pensou a antiga Cooperativa dos Empregados da Rhodia, semente da atual Coop, estudando o tema, viajando em busca de novas experiências, apaixonando-se pelo assunto; ela, a professora Dinorah, lecionando. Foram muitos anos de magistério, até a aposentadoria na Escola Estadual Benedito Gomes de Araújo, em Vila Pires.

Adauto Reis do Amaral, filho, e sua mulher, dona Fátima, contam que a professora Dinorah gostava muito de trabalhos manuais, como o crochê, e de culinária. Era ativa, sempre em movimento, recebendo visitas, visitando amigas, viajando, indo ao cinema e ao teatro.

Já o marido Brasil Marques do Amaral, quando não estava na Rhodia - onde fez carreira - ou estudando o cooperativismo, entretinha-se sempre com a leitura. Quando fizemos o livro dos 50 anos da Coop, Sr. Brasil nos ajudou muito, e numa das visitas que nos fez esteve ao lado da mulher querida, descendo de táxi no Centro Administrativo da Coop, no bairro Campestre.

Sr. Brasil partiu primeiro, aos 88 anos; dona Dinorah parte agora, aos 92. Deixam os filhos Adauto e Maristela e os netos Eduardo, Betânia e Victor. Estão no Cemitério da Saudade, na Vila Assunção.

SANTO ANDRÉ
Elita Maria Nobre, 75. Natural de Buerarema (BA). Dia 22. Cemitério Curuçá.
José Maria Mendes, 77. Natural de Santos (SP). Dia 20. Cemitério Jardim Santo André.
Ivanir Dias Rodrigues, 59. Natural de Itajubá (MG). Dia 22. Cemitério Curuçá.

SÃO BERNARDO
Maria Rozaria de Souza Ragonesi, 91. Natural de Cachoeira Paulista. Dia 19. Cemitério da Paulicéia.
Kunio Matsune, 86. Natural do Japão. Dia 22. Cemitério Jardim da Colina.
Joceline Marie Luize M. dos Santos, 81. Natural do Rio de Janeiro. Dia 21. Cemitério dos Casa.
Espedito Pereira da Silva, 79. Natural de Angelim (PE). Dia 21. Cemitério da Paulicéia.
Maria Francisca de Jesus, 78. Natural de Itapicuru (BA). Dia 22. Cemitério dos Casa.
Antonio Uliana, 77. Natural de Cedral (SP). Dia 20. Cemitério Jardim da Colina.

SÃO CAETANO
Cemitério da Cerâmica
Alearea Rodrigues, 85. Dia 23.
Durvalina Alves Silva, 84. Dia 22.
Vicente Pavim, 83. Dia 22.
João Ruiz, 82. Dia 21.
Teresa Araújo Capellari, 81. Dia 22.
Ricardo Barra Nova da Silva, 73. Dia 21.
Vilma Maria de Brito, 66. Dia 22.
Edison de Carvalho, 50. Dia 23.




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