A direção do DEM de Santo André manteve a chapa de candidatos à Câmara e deixou livres os postulantes para apoio aos nomes colocados na corrida pela Prefeitura andreense. Houve confusão logo após o anúncio oficial do presidente do partido na cidade, Fernando Marangoni, já que tinha expectativa pela orientação a um prefeiturável certo no pleito.

Na quinta-feira, o ex-presidente da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de Santo André Fabio Picarelli retirou a pré-candidatura ao governo andreense para aderir ao projeto eleitoral do ex-prefeito Aidan Ravin (PSB). Depois da decisão, o DEM local rachou, com candidatos a vereador querendo seguir Picarelli e outros buscando levar a legenda para a coalizão do ex-secretário Paulinho Serra (PSDB).

“Fomos surpreendidos com a retirada da candidatura do Fabio a 24 horas da convenção. Fiquei com a decisão nas mãos, nossa prioridade sempre foi projeto novo. Tínhamos alguns caminhos, resolvemos voltar o foco para a base, pois os pré-candidatos (à vereança) ficaram sem rumo. A definição foi por chapa pura, liberando os pré-candidatos a buscar forças políticas (postulantes ao Paço) na cidade antiPT, segundo as diretrizes do partido”, disse Marangoni. “Ninguém desistiu (oficialmente). São 30 nomes formalizados (no páreo). Acredito no potencial do grupo de candidatos. A estimativa pé no chão é que possamos reeleger o (vereador Evilásio Santana) Bahia e fazer pelo menos mais uma cadeira (na Câmara).”

O Diário apurou que a escolha da decisão da direção municipal preocupou a chapa. Bahia, por exemplo, teme que não haja votos suficientes para obter quórum e abrir uma cadeira para um democrata.