De acordo com Tripoli, a legislação atual não exige estudos de subsolo na mudança de uso da área. As autorizações feitas pela prefeitura verificam apenas o zoneamento e as características do imóvel. Ele defende a inclusão de estudos no solo para que o município autorize a obra.
As áreas apontadas pelo estudo da Cetesb estão sendo acompanhadas para definição do grau de poluição ou para limpeza de resíduos. Segundo Tripoli, o setor de Áreas Contaminadas da Cetesb foi criado em março para organizar o atendimento.
Em Mauá, onde o conjunto residencial Barão de Mauá foi construído em uma área contaminada com 44 gases tóxicos, a Cetesb autorizou a obra de acordo com certificado da prefeitura. Segundo o presidente da Cetesb, Drausio Barreto, foram incluídos no documento, maliciosamente, dados não usuais de que o local nunca fora utilizado para depósito de lixo orgânico ou produtos que possam trazer riscos à saúde. Com isso, ele acredita que o caso era de conhecimento de empresários e da prefeitura.
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