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Instalação de rede de esgoto causa transtorno em Santo André
Deh Oliveira
Do Diário do Grande ABC
27/02/2009 | 08:19
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A instalação de uma rede de esgoto no bairro Recreio da Borda do Campo, em Santo André, está causando transtornos aos moradores. Eles reclamam que, mesmo nos pontos onde o serviço já foi concluído, as ruas estão ficando esburacadas, cheias de lama e prejudicando a circulação de veículos.

As obras são executadas pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) e devem levar saneamento básico às casas de 8.500 pessoas na região, com a instalação de 36 quilômetros de rede coletora de esgoto.

Os serviços tiveram início em setembro do ano passado e a previsão de conclusão é de oito meses. O custo da obra é de R$ 9,4 milhões, investimento que faz parte da verba do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.

A conclusão das obras promete levar comodidade aos moradores e colocar um fim ao vai-e-vem constante de caminhões-pipa, principal meio de abastecimento de água na região. Segundo os moradores, a promessa da autarquia é de que, junto com a rede de esgoto, também virá o sistema de abastecimento de água.

No entanto, eles reclamam dos transtornos causados pelas obras. "Eles fazem o serviço, cavam tudo, vão embora e não tapam os buracos. Nós é que estamos tapando tudo com entulho", explica Luiz Carlos Albino, 52 anos, morador da Rua Cervo do Pantanal. Ele conta que quando chove a água fica empoçada no meio da pista.

Moradora de uma rua na qual a tubulação está sendo instalada, Maria Alice Mortagua, 53, diz que as obras também prejudicaram a circulação dos coletivos. "Os ônibus estão passando só de vez em quando." Ela diz que no trecho mais estreito não é possível passar dois veículos, o que impede o transporte urbano.

Por meio de nota, o Semasa informou que "à medida que o processo avança, os buracos passarão a ser tapados e corrigidos de acordo com o cronograma do projeto".

No bairro, formado em uma área de manancial próximo à Represa Billings, predominam ruas sem asfalto. Na maior parte a pista é coberta com pedregulho, para evitar a formação de lama e permitir a circulação de automóveis. Sem rede de água e esgoto, a região depende dos caminhões-pipa ou poços para o abastecimento. Os dejetos são armazenados em fossas, que têm de ser esvaziadas periodicamente.




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