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Memória
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COLUNA
O Bamerindus vive pelos seus colaboradores

Quase todos começaram como contínuos. Evoluíram. Chegaram à gerência. Hoje preservam a história do banco em que trabalharam

Ademir Medici
Do Diário do Grande ABC
01/11/2019 | 07:00
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Funcionários aposentados do Bamerindus realizaram, mês passado, o seu 18º encontro, num restaurante em São Paulo. Colocaram a conversa em dia. Relembraram passagens de um tempo em que gerentes, contadores e demais funcionários tinham um contato mais direto com os clientes. Construíram memória.

No auge, o Bamerindus incorporou outros bancos, entre os quais o Banco São Caetano do Sul. Em 1996 foi absorvido pelo HSBC e, posteriormente, pelo Bradesco.

Dos encontros anuais participam antigos diretores, gerentes, regionais e funcionários da seguradora da instituição. Luadir Lino Grecchi, com raízes no Grande ABC, define os antigos do banco como integrantes da Família Bamerindiana.

Luadir atuou em praticamente todas as agências Bamerindus do Grande ABC, entre as quais três de Santo André. Atuou também em São Paulo. Também atuaram em agências locais nomes como os de Gilberto Dargevitch, Antonio Isidoro de Oliveira (o Poli) e José Garcia Jardim.

Bruno Pasquali foi um dos idealizadores dos encontros. Nicodemus Nicodemus é o historiador do grupo. Luadir, o divulgador. Participam, geralmente, ex-funcionários de agências de várias partes do País. No encontro do ano passado participaram 56 pessoas, este ano 28, das quais duas mulheres, Maria Célia Fantim e Maria José Baena, que trabalharam na agência Lapa, em São Paulo.


18º ENCONTRO

Participantes: Luadir Lino Grechi, Carlos Roberto Fargetti, Nilton Dias, Pedro Egidio Vieira D'Almeida, Elsio Ferrarini, Gilberto Dargevitch, Antonio Carlos Perin, Gino Lima, Nicodemos Nicodemus, José Carlos Assumpção, Hermes Vieira de Matos, Alcides Ramos de Carvalho, Hélio Massimilo, Antonio Isidoro de Oliveira, Maria Célia Fantim, Maria José Baena, Jorge Abel Peres Rodrigues, Ary Campos, Theodoro Castilho, Bruno Pasquali, Uyara de Andrade Gusmão, Enio Ribeiro de Almeida, Edgard Pereira de Souza, José do Carmo Nóbrega da Silva, José Garcia Jardim, Nelson Espindola, Samuel Castro da Silva e Américo Pereira Mendes Neto.

O banco do Sr. Avelino

Texto: Milton Parron (blog)

Avelino Antonio Vieira, modesto contador, em 1929, em meio a gigantesca crise econômica mundial, resolveu fundar na sua cidade, Tomazina, no Paraná, uma empresa bancária e, para isso, associou-se a amigos capitalistas. 

Inicialmente a empresa chamou-se Banco Popular e Agrícola do Norte do Paraná que em 1944 foi incorporado ao Banco Comercial do Paraná, do qual Avelino tornou-se diretor comercial. 

Em 1951, nova incorporação, agora do Banco Meridional de Produção, e a mudança da razão social para Banco Mercantil e Industrial do Paraná.

Em 1971 uma nova denominação: Banco Bamerindus do Brasil, que tornou-se uma das maiores instituições bancárias da América do Sul durante as décadas de 1970 e 1980.</CW> 

Em julho de 1981 José Eduardo de Andrade Vieira, filho de Avelino, assumiu a presidência do banco.

Em julho de 1993 o Bamerindus apareceu no cadastro de devedores da União com uma dívida superior a 7 bilhões e meio de cruzeiros. 

Durante o processo investigatório descobriu-se uma série de irregularidades que culminaram com a intervenção do Banco Central no dia 26 de março de 1997 e, a seguir, a venda de seus ativos e passivos para o banco inglês Hong Kong and Shangai Banking Corporation – HSBC. 

José Eduardo de Andrade Vieira faleceu em fevereiro de 2015. Deixou uma entrevista gravada concedida ao repórter Pedro Luis Ronco, da Rádio Bandeirantes, e que pode ser ouvida em nosso blog. 

Diário há 30 anos

Quarta-feira, 1º de novembro de 1989 – ano 32, edição 7211

Manchete – Eleições presidenciais: Silvio Santos sai pelo PMB (Partido Municipalista Brasileiro). Ermírio critica: animador é oportunista 

Indústria – Martini & Rossi cria terceira linha de produção em Rudge Ramos.

São Bernardo – Cem famílias invadem área pública no bairro dos Casa.

Tragédia – Barco choca-se com a Balsa João Basso, no Riacho Grande: seis morrem na Billings.

Newseller há 50 anos

Domingo, 1º de novembro de 1964 – ano 7, nº 339

Manchete – Censo escolar será realizado no ABC de 3 a 10 de novembro 

Mauá – Fechada a agência do IAPI (Instituto de Aposentadoria e Pensão dos Industriários).


Em 1 de novembro de...

1894 – Fundado o Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo, em assembleia na Faculdade de Direito, a convite de Antônio de Toledo Piza e Almeida, Domingos José Nogueira Jaguaribe e Estevão Leão Bourroul. 

Cento e trinta e nove intelectuais participaram. 

O primeiro presidente, em caráter interino, foi Cesário Mota Júnior.

O professor Jorge Pimentel Cintra é o presidente atual.

1914 –  I Guerra. Manchete do Estadão: bombardeio por aeroplanos franceses da sede maior do estado maior em Dixmunde; os monumentos de Bruxelas ameaçados; a Itália ocupou a ilha de Sasseno.

Devido a um desarranjo na máquina fixa, no plano inclinado nº 4 da São Paulo Railway, houve grande atraso nos trens.

1919 – Tenor Tito Schipa realiza concerto no Teatro Municipal de São Paulo.

1934 – Entram em greve os trabalhadores da Pirelli e da Conac, em Santo André.

1984 – Prefeito Newton Brandão anuncia a extinção da Compre, empresa municipal de economia mista.

Hardy Monteiro de Carvalho assume a Secretaria de Administração de Santo André. 

Santos do dia

- Licinio

- Tiago da Pérsia

- Maria, escrava 

Municípios brasileiros

Celebram aniversários em 1 de novembro:

- Em São Paulo, Itatiba. 

- Criado em 1857, quando se separa de Jundiaí. Na língua tupi, Itatiba quer dizer ‘muita pedra’. Sua maior riqueza era o café. Nos anos 1960 começou a instalação das indústrias ligadas ao ramo moveleiro, com produção dos móveis coloniais. Slogan: Capital Brasileira do Móvel Colonial.

- Taciba. Criado 1954, quando se separa de Regente Feijó.

- No Paraná, Piên

Fonte:IBGE.




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