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Público ainda desconhece Parque dos Atletas, no Rio
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15/06/2012 | 07:05
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O público parece ainda não ter descoberto o Parque dos Atletas durante a Rio+20. Ao contrário do Riocentro, que concentra a maior parte das agendas de autoridades - inclusive a reunião de cúpula dos chefes de Estado, na semana que vem -, o Parque, que fica logo em frente, na Barra da Tijuca, tem entrada aberta ao público. Mas a expectativa dos organizadores - de 5 mil a 10 mil pessoas por dia - não esteve nem perto de ser alcançada nos dois primeiros dias.

O Itamaraty não soube informar quantas pessoas visitaram o local - construído no ano passado para receber o Rock in Rio, quando recebeu o nome de Cidade do Rock -, tampouco o número de expositores de empresas e governos estaduais ou municipais. A única certeza é quanto ao número de delegações com estandes: 37, com países como EUA e China. Neles, é possível assistir palestras sobre sustentabilidade, conhecer programas e inovações, como o primeiro ônibus movido a hidrogênio do Brasil.

A exemplo do primeiro dia, quando foi aberto pela presidente Dilma Rousseff para a Rio+20 - com estruturas sendo montadas às pressas e até falta de energia elétrica em algumas lanchonetes -, o que se viu na quinta-feira foram estandes vazios. O que não chegou a ser um problema para o vendedor Gilson Santana, de 47 anos, já que os 32 tipos de frutas que ele expõe no Parque dos Atletas são apenas para ver; no máximo, cheirar. "Não posso vender, nem oferecer para degustação", contou, decepcionado.

Ele foi contratado pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), organizadora do Pavilhão Brasil; largou a barraca de frutas em feiras de Ipanema e Leblon para ficar no Parque dos Atletas até o fim da conferência. "Dilma até comeu uma jabuticaba. Queria ter oferecido a ela, mas os seguranças não me deixaram chegar perto", disse. Segundo o vendedor, nenhuma fruta se perde. Ao fim do dia, elas são distribuídas para funcionários que trabalham no apoio ao evento.

Mesmo sem fruta, há até um bom número de opções de restaurantes e lanchonetes (duas "praças de alimentação" e quatro quiosques). O problema é o preço. Um salgado e um refresco, por exemplo, podem custar R$ 10. Um prato executivo, R$ 40. A estrutura de banheiros (60 no total), ao menos na quinta-feira, não comprometeu.

De segunda à sexta, o Parque fica aberto das 11h às 20h. No sábado e no domingo, entre 10h e 20h. A partir da quarta-feira da semana que vem, quando começam as reuniões de chefes de Estado no Riocentro, o Parque ficará fechado ao público, restrito a credenciados.




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