Setecidades Titulo Baixa adesão
Lula reforça campanha contra gripe

Ex-presidente recebeu vacina ontem em unidade de Saúde do Rudge Ramos

Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
05/06/2012 | 07:00
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Em razão da baixa adesão dos moradores do Grande ABC à campanha nacional de vacinação contra a gripe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva compareceu na manhã de ontem à UBS (Unidade Básica de Saúde) do Rudge Ramos, em São Bernardo, para receber a imunização contra o vírus.

O objetivo é incentivar a participação de idosos na campanha, que foi prorrogada até amanhã. Acompanhado do prefeito Luiz Marinho (PT) e do secretário de Saúde Arthur Chioro, Lula, que tem 66 anos, distribuiu cumprimentos aos pacientes e funcionários e ressaltou a importância da campanha de vacinação em todo o País. "Quem está em casa, por favor, levante do sofá para ser vacinado. Precisamos evitar a gripe, pneumonia e internações hospitalares. Tomo a vacina há cinco anos e nunca mais peguei gripe. Não dói e é de graça", frisou.

Marisa Letícia, mulher do ex-presidente, também foi vacinada. Na sequência, Lula aproveitou para conhecer as instalações da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do bairro, localizada ao lado da UBS e inaugurada na quinta-feira.

A campanha de vacinação contra a gripe começou no dia 5 de maio e nessa primeira fase visa proteger idosos acima de 60 anos, gestantes, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, indígenas e trabalhadores da área da Saúde. Na segunda fase, a campanha será dirigida à população em geral.

A vacina protege contra dois tipos de gripe: sazonal e contra a Influenza A - H1N1 (gripe suína). O secretário de Saúde demonstrou preocupação com a baixa adesão da população da região. "Percebemos que o padrão de cobertura é o mesmo no Grande ABC, Estado e no Brasil. Não conseguimos atingir a meta em nenhum dos grupos. Esperamos que a participação do Lula sirva de alerta para que outros grupos prioritários atendam ao chamado", disse Chioro.

Entre todos os grupos de risco, o Grande ABC registrou 64% de cobertura vacinal. O mínimo recomendado pelo Ministério da Saúde é de 80%.




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