Márcio Bernardes Titulo
Chantagem

Não há outra denominação para a declaração de Ricardo Teixeira desaprovando o Morumbi para a abertura da Copa de 2014. Pode até ser que...

Por Especial para o Diário
06/04/2010 | 00:00
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Não há outra denominação para a declaração de Ricardo Teixeira desaprovando o Morumbi para a abertura da Copa de 2014.

Pode até ser que ele não tenha tido essa intenção. Mas ficou claro que para dizer isso estaria com segundas intenções.

A leitura de todos foi de que Teixeira queimou o Morumbi em represália ao São Paulo, que apóia Fábio Koff na eleição para presidente do Clube dos 13, que vai acontecer brevemente.

Tudo isso em prejuízo de Kléber Leite, candidato de oposição e ligadíssimo a Teixeira.

É lamentável que isso possa ser verdade. E se for, deve-se repudiar uma coisa dessas.

O filósofo já dizia que ‘uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa'.

O FANTASMA DAS CONTUSÕES

Beckham está fora da Copa da África. Kaká preocupa o departamento médico do Brasil. Rooney também machucou seriamente o pé. A previsão é que ele volte ao futebol até maio. Assim mesmo há dúvidas sobre seu condicionamento físico e atlético.

No fim de semana, Cesc Fábregas contundiu-se seriamente no jogo do Liverpol. Transformou-se em grande dúvida para o Mundial.

É sempre assim. A bruxa prega suas peças antes de todas as Copas. Com isso o brilho e o talento de alguns grandes jogadores ausentes do Mundial amenizam a beleza técnica que se espera em todas as Copas.

REBELDIA JUVENIL

A repercussão negativa da atitude dos jogadores santistas que se recusaram a homenagear as crianças que vivem em um lar espírita de Santos deve ter amadurecido essa molecada.

Dizem que a laranja podre teria sido Roberto Brum. O volante, evangélico, teria feito a cabeça dos meninos, que se recusaram a descer do ônibus que levou a delegação até o local onde vivem a crianças. Os ovelhas negras foram Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho.

Felipe, Pará, Edu Dracena e Wesley foram os titulares que não ouviram o canto da sereia e entregaram ovos de Páscoa para as crianças.

Não há ideologia, política ou religiosa, que impeça qualquer um de fazer o bem. Os meninos santistas, diante de tanta crítica, perceberam que não conseguiram fazer um gol em nome da solidariedade. Porque no campo eles são endiabrados, sem ser diabos.

Por isso resolveram voltar ao local e corrigir a besteira que fizeram.




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