De acordo com o estudo "Epidemiologia das Desigualdades em Saúde no Brasil", preparado pela Fundação Nacional de Saúde, o crescimento do número de homicídios no Estado reduziu a zero os ganhos em saúde com a redução da mortalidade infantil e as melhorias no tratamento de doenças como Aids, tuberculose e outras epidemias.
A pesquisa aponta que o aumento nas taxas de mortalidade externa, principalmente homicídios, se contrapõe aos ganhos da expectativa de vida masculina, decorrentes da queda da mortalidade infantil.
A expectativa de vida no Rio é uma das mais baixas do Brasil, próxima a de Estados pobres como Alagoas, Maranhão e Paraíba e longe dos Estados semelhantes em índices sociais e econômicos, como Minas Gerais e São Paulo.
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