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Comércio têxtil cresce 0,9% em janeiro
Pedro Souza
Do Diário do Grande ABC
03/02/2010 | 07:00
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Ari Paleta/DGABC


Mesmo sem contar com incentivos fiscais, como o ocorreu à linha branca e aos móveis, a atividade do comércio têxtil cresceu no País, em janeiro. Porém na região, alguns comerciantes não sentiram o movimento positivo nacional.

As vendas de roupas no comércio apresentaram alta em janeiro, sobre o mesmo período de 2009, de 18%. Em paralelo com dezembro, época dos presentes de Natal, o mês passado avançou 0,9%, aponta a pesquisa Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio. Nas mesmas comparações, os móveis e eletroeletrônicos subiram 20,5% (anual) e 0,8% (mês a mês).

Para o assessor econômico da Serasa Experian, Carlos Heitor de Almeida, "as roupas têm preços bastante variados e facilita a vida do consumidor, que pode gastar menos para adquirir os produtos".

Em São Caetano, a gerente da loja de roupas multimarcas Xquare, Jane Cristina Jerônimo, conta que o movimento em janeiro foi fraco, mesmo com a estratégia adotada de promoções.

Com peças de vestuário, calçados e acessórios, que giram entre R$ 50 e R$ 600, a média de vendas do mês passado caiu pela metade. "Em um mês bom nós vendemos algo em torno de 100 itens. em janeiro não passou dos 50", lembra Jane.

A gerente credencia a ausência da clientela ao mau tempo. "A chuva atrapalha. O cliente não quer sair de casa para comprar com este tempo", critica Jane.

Ontem, dia em que não choveu durante o horário comercial, o movimento nas ruas do Centro de Santo André era menor do que o normal. A gerente interina da ABC Têxtil Centro, Paula Gali, opina que o consumidor está preocupado do clima.

"A chuva espanta os clientes. Eles ficam com medo de não conseguirem condução para voltar para casa", diz Paula. Ela comenta que, na segunda-feira e ontem, o volume de vendas estava abaixo do esperado.

Apenas com roupas femininas, que variam entre R$ 10 e R$ 50, a loja Malhas Toque Suave, em Santo André, também não apresentou o resultado esperado em janeiro. A gerente, Maria Jose Oliveira de Freitas, afirma que as vendas em dezembro "foram bem melhores do que em janeiro, mesmo com liquidação".




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