Palavra do Leitor Titulo
Acordo histórico na cadeia moveleira

Duas medidas recentes podem ter grande repercussão na cadeia...

Por Dgabc
17/04/2012 | 00:00
Compartilhar notícia


Artigo

Duas medidas recentes podem ter grande repercussão na cadeia moveleira do Grande ABC. A primeira delas diz respeito à decisão do governo federal de reduzir o IPI sobre os móveis vendidos no País. Trata-se de medida que ajudará a incrementar as vendas, a produção e o emprego no território nacional. A segunda medida, de âmbito local, pode constituir-se em modelo para todo o território nacional. Referimo-nos ao recente acordo entre a Prefeitura de São Bernardo (por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Turismo e da Secretaria de Habitação), empresários do setor moveleiro, o sindicato dos trabalhadores e os lojistas de móveis do município. Entre outras medidas, esse acordo estabelece que, para os moradores dos conjuntos habitacionais construídos pela Prefeitura, haverá desconto de no mínimo 25% sobre o preço à vista de qualquer móvel nas lojas integrantes do trato, e de no mínimo 15% sobre o preço a prazo.

O acordo é histórico não apenas porque reduz os preços dos móveis em nossa região. Mais importante do que isso é o fato de que está inserido em processo de permanente elaboração e execução de políticas de fomento à atividade da cadeia moveleira, por meio do diálogo entre a Prefeitura e representantes desse setor - diálogo este que resultou no sucesso das duas feiras de móveis ocorridas em 2011 na Rua Jurubatuba. No acordo, há também preocupação em revitalizar a indústria local. Estabelecemos o compromisso de que, nas próximas inaugurações de apartamentos nos conjuntos habitacionais, a indústria local apresentará protótipo de apartamento decorado apenas com móveis produzidos pela indústria local.

O pacto representa efetivo esforço de aproximação entre todos os integrantes que compõem a cadeia moveleira regional. Essa aproximação permitirá, no âmbito do Grupo de Trabalho da Cadeia Moveleira de São Bernardo, coordenado pela Prefeitura, desenvolver políticas em torno de temas estratégicos para o incremento da competitividade do setor, tais como a requalificação da Rua Jurubatuba e a melhoria dos níveis de escolarização e capacitação profissional dos trabalhadores do setor. São essas ações estruturantes que poderão tornar novamente São Bernardo, e Grande ABC, capital brasileira do móvel.

Admilson Lúcio Oliveira é presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de S.Bernardo e Diadema. Hermes Soncini é presidente do Sindicato da Indústria de Móveis do ABC e Youssef Mohamed Hindi é representante dos lojistas da Jurubatuba.

PALAVRA DO LEITOR

Frustrados

Sabemos que é questão de honra aos petistas frustrados retomar a Prefeitura de Santo André, que eles destruíram. Os próprios petistas já não estavam mais aceitando o PT governar a cidade. As prefeituras do partido estão comprometidas, mal administradas, cheias de problemas graves! Será que esqueceram do Mensalão, das meias, cuecas e malas cheias de ‘grana'? Agora, próximo à eleição, viraram honestos, santos, salvadores da Pátria, trabalhadores, donos da verdade, juízes? O povo está cansado desses discursos inflamados em véspera de eleição! Procurem ajudar nossos irmãos nas favelas, nas periferias, nossos brasileirinhos. E ainda colocam vereador ficha suja na CPI em Santo André! Para os petistas, quanto melhor pior para eles...

Antônio Carlos de Souza, Santo André

Vice em Mauá

Em reportagem neste Diário (Política, dia 13), um empresário de Mauá que quer ser vice da deputada Vanessa Damo, candidata a prefeita da cidade, fez críticas à máquina pública e aos servidores públicos, a quem chamou de ‘funcionários públicos'. Lourencini, o senhor deve conhecer pouco o serviço público e sua importância! O senhor trabalha de domingo a domingo não pensando nas pessoas, mas sim no lucro. No serviço público o foco são as pessoas e nem por isso é ineficiente. Ineficientes são os agentes públicos eleitos, que não sabem gerir. O senhor conhece pouco a realidade dos servidores públicos, principalmente os de Mauá, que não têm nem a inflação anual reposta e estão há 12 anos sem correção salarial. Eles precisam de valorização, não de crítica de quem não tem conhecimento.

Renato Abreu, Mauá

Gestores

O gestor só precisa administrar e resolver os problemas para melhoria da cidade que governa. O problema básico da formação cultural dos gestores públicos é que não conseguem desenvolver técnicas para gerar riquezas nem aproveitar o material humano e financeiro que as cidades oferecem. Os que utilizam o folclore nunca recebem apoio e ainda são perseguidos e humilhados por usar o espaço público para se apresentar ou vender o que produzem. Os exemplos são cantores que poderiam fazer sucesso e divulgar a cidade, atletas, jogadores e artesãos. Mas preferem pagar imposto sobre produtos importados do outro lado do mundo. O gestor brasileiro ao invés de depositar no Tesouro nacional e, assim, aumentar seus recursos, prefere endividar os munícipes com empréstimos e altas taxas de juros. Alguns pegam dólares no Exterior, outros pagam propina para servidor liberar verbas. Outros, ainda, nunca fazem nada. Tem ainda os que desviam para suas contas no Exterior.

Valmir Alves Bezerra, São Bernardo

AMEs

Sobre a reportagem ‘Paciente aguarda três meses por consulta nos AMEs' (Setecidades, dia 13), a Secretaria de Estado da Saúde esclarece que, a partir do momento em que os AMEs (Ambulatórios Médicos de Especialidades) da região disponibilizam suas vagas mensais às secretarias municipais de Saúde, o tempo de espera é de até 30 dias para a realização da consulta. Cabe às Unidades Básicas de Saúde municipais o agendamento das consultas e exames nos AMEs. Do total de vagas disponibilizadas pelo AME Mauá aos municípios de Ribeirão Pires, Mauá e Rio Grande da Serra no mês de março, 11,5% não foram preenchidas. Ou seja, sobraram vagas, que não foram aproveitadas pelas prefeituras locais. Em fevereiro esse índice foi de 8% de vagas não marcadas pelos municípios no AME Mauá. A especialidade de endocrinologia está disponível no AME Mauá desde o dia 7 de março. Como qualquer serviço de Saúde, público ou particular, os AMEs estaduais seguem cronograma de implantação gradativa dos atendimentos e especialidades médicas.

Secretaria de Estado da Saúde de S.Paulo 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;