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Menem: "sou um refém político"
Das Agências
14/07/2001 | 00:03
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O ex-presidente argentino Carlos Menem (1989-1999) disse nesta sexta-feira que se considera "um refém político" e que, desde a posse da Aliança, em dezembro de 1999, "a Argentina perdeu o rumo e o sentido comum".

Menem cumpre prisão domiciliar pelo caso da venda ilegal de armas para o Equador e a Croácia entre 1991 e 1995. O ex-presidente está hospedado numa mansão na localidade de Don Torcuato (periferia Norte) e foi proibido pela Justiça de fazer política.

Para o ex-presidente, é conveniente adiar as eleições legislativas de outubro para 2003, quando acontece a eleição presidencial. "A gente não quer votar, a gente quer conseguir trabalho, comida, bem-estar, melhor qualidade de vida e isso não se consegue votando. As eleições deveriam ser adiadas para 2003", avaliou, criticando duramente a gestão do governo de Fernando De la Rúa.

"Prometeram coisas que não podiam cumprir e agora, que devem governar, não conseguem fazê-lo", alfinetou, avaliando que "em 18 meses de governo, já houve oito ajustes e reajustes, o que é bastante perigoso".




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