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Argentina prepara novos cortes nos gastos públicos
Das Agências
09/07/2001 | 13:05
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O presidente argentino, Fernando de la Rúa, adiantou que seu governo continuará com a política de redução dos gastos públicos, enquanto o ministro da Economia, Domingo Cavallo, reunia-se com colaboradores para definir a dimensão dos novos cortes, conforme informa edição desta segunda-feira do jornal La Nación.

Segundo a reportagem, o presidente ressaltou a importância do acordo fechado com os governadores das províncias argentinas, "que permitirá que, até julho de 2002", se corte 1,6 bilhão de pesos (mesmo valor em dólares) dos gastos públicos".

Enquanto De la Rúa e a maioria dos membros do gabinete viajaram para a cerimônia oficial do Dia da Independência, em Tucumán (Noroeste), sede da declaração de 1816, Domingo Cavallo ficou em Buenos Aires, para trabalhar com seus colaboradores na preparação de um novo pacote de medidas, informou o Palácio da Fazenda.

O governo já anunciou a reestruturação da Administração Nacional da Seguridade Social (ASSeS) e a eliminação do Instituto Nacional da Administração Pública (INAP). Sua finalidade é reduzir a demanda de créditos do setor público e procurar uma baixa nas taxas de juros, que permita reativar o mercado interno, explicou Cavallo neste domingo à noite.

Antes de viajar para Tucumán, o chefe de Gabinete, Chrystian Colombo, garantiu em entrevista coletiva à imprensa que, "quando assinamos o acordo fiscal com as províncias, principalmente com a de Buenos Aires (principal distrito), gerou-se um compromisso entre elas e a Nação de fazer um corte de gastos da ordem de 1,6 bilhão".




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