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Cerca de 1.500 músicos tocam juntos para bater recorde em Sto.André

Ação foi realizada em ginásio da cidade, ontem; evento buscou superar marca italiana

Yasmin Assagra
22/09/2019 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


O Ginásio Lais Elena, no Complexo Esportivo Pedro Dell’Antonia, em Santo André, foi palco da tentativa da quebra de um recorde mundial. A primeira edição do Rock Beat Show reuniu, segundo números da Prefeitura, 1.500 músicos, superando a marca de evento similar realizado em Cesena, na Itália, em 2015, quando 1.000 instrumentistas e cantores se reuniram para tocar sucessos da banda Foo Fighters. A organização ainda não confirmou se obteve sucesso em alcançar o objetivo, mas celebrou o resultado. 

A abertura oficial do show ficou por conta do sucesso Que País é Esse, do Legião Urbana. Entre baterias, guitarras, violões e orquestra, os músicos independentes do Grande ABC e de outros lugares do País, puderam conferir a primeira edição do evento. 

O palco do maior encontro de músicos da América Latina teve também como proposta chamar a atenção sobre a importância do ensino musical e da música na vida das pessoas. Um dos idealizadores e criador da Bateras Beat Music School, Dino Verdade, pontuou que cerca de 2.000 pessoas haviam se inscrito para o evento, “Chegaram caravanas do Rio de Janeiro, Cuiabá-MT, Camboriú-SC, Brasília-DF e Manaus-AM para participar desse encontro. Nosso objetivo era realizar em local aberto, mas devido à instabilidade do tempo, procuramos um ginásio fechado e encontramos este espaço, em que a Prefeitura possibitou que esse grande show acontecesse.” 

O diretor musical da School of Rock e também idealizador do evento, Nando Guto, comenta que desde que surgiu a ideia, bater o recorde da Itália também estava nos planos. “O evento surgiu entre conversas e brincadeiras e quando vimos o encontro no outro país (Itália). Nos instigou mais ainda, mas sempre com o plano de fundo para incentivar o estudo da música”. ressalta.

Em meio aos acordes de guitarras e os sons das baterias, um som suave chamava atenção nas arquibancadas: os clarinetes de alunas do instrumento que toparam viajar cerca de 203 quilômetros para participar do evento. “Fazemos parte do Instituto Formar, em Piracibaca, e recebemos este convite especial. Nunca tínhamos participado de nada parecido, mas, com certeza, valeu muito a pena”, conta a estudante Monique Kolodiziej, 16 anos. 

Para o prefeito Paulo Serra (PSDB), o evento retomou as atividades do local da melhor forma possível. “O ginásio é um símbolo da cidade que ficou muito tempo abandonado. Então, retomar o local depois das obras recebendo esse evento, é um sucesso. Prova ainda que dá para ser utilizado para várias outras atividades.” 




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