Uma bomba de fabricação caseira foi encontrada nesta segunda-feira do lado de fora da sede da montadora Fiat em Milão. Outro artefato semelhante estava perto do prédio de um sindicato, no subúrbio da cidade. Os explosivos surgem em um momento em que a Fiat planeja demitir cerca de 3 mil funcionários e em meio a uma crescente preocupação com ataques terroristas na Itália. Em março, um economista que preparava reformas para as leis trabalhistas do país foi assassinado.

O artefato perto do prédio da Fiat foi encontrado por um funcionário da empresa, que acionou a polícia. Segundo a Reuters, os policiais afirmam que a bomba poderia explodir a qualquer momento, pois seu relógio foi ajustado para detonação nesta segunda.

Nenhum grupo assumiu a autoria da bomba, feita com uma lata de tinta, um cilindro de gás de cozinha para acampamento e um relógio.

O segundo artefato foi encontrado do lado de fora de um escritório do sindicato CISL, em Monza.

Recentemente, a Fiat, dois jornais locais e uma estação de TV receberam cartas e e-mails com ameaças a membros de sindicatos e políticos. Algumas das cartas foram assinadas em nome de um braço das Brigadas Vermelhas.