Munidas de apitos, cerca de 20 pessoas estiveram ontem na Câmara de Santo André a fim de protestar contra as rachaduras que atingem residências no quarteirão formado pela Rua Jundiaí e Avenida Engenheiro Olavo Alaysio de Lima, no bairro Santa Terezinha, em Santo André.

No local, as casas estão sendo engolidas pelo piscinão da Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André), como mostrou reportagem do Diário publicada na terça-feira.

O problema começou há cerca de dois anos e, de lá para cá, nada foi feito pela Prefeitura para ajudar os moradores atingidos. Cerca de dez imóveis foram interditados pela Defesa Civil, e três famílias tiveram de deixar suas casas.

Conforme o comerciante e líder dos moradores, Mauro Pagoraro, 47 anos, o início da sessão teve baixa adesão dos vereadores: apenas cinco ou seis estavam no local enquanto ele falava na plenária. "Mas quando disse que votamos neles e eles têm a obrigação de fiscalizar as ações da administração, começaram a aparecer outros parlamentares", destacou.

Conforme Pagoraro, foi formada comissão que irá auxiliar os moradores prejudicados e cobrar da Prefeitura e do Semasa posição sobre o problema.

Mais uma vez, a administração foi procurada para esclarecer o que será feito pelas famílias, mas não se manifestou.