Setecidades Titulo Vila Esperança
São Bernardo entrega mais 68 moradias

Conjunto habitacional terá outras 298 casas; previsão é finalizar em 18 meses

Por Maíra Sanches
Do Diário do Grande ABC
26/05/2012 | 07:00
Compartilhar notícia


Na tarde de ontem foi inaugurada a segunda etapa do Conjunto Nova Esperança, localizado à Rua Tiradentes, em São Bernardo, com 68 apartamentos. A cerimônia de entrega teve a participação do prefeito Luiz Marinho (PT) e do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, entre outras autoridades. A primeira parte do projeto foi entregue em agosto de 2009, com 80 moradias.

Ao todo, o conjunto contará com 366 apartamentos. A expectativa da Secretaria de Habitação é entregar o restante do projeto em até um ano e meio. As famílias contempladas moravam em áreas de risco da Vila Esperança, nos alojamentos da Avenida José Fornari e no assentamento Pedreira.

Desde 2009, essa foi a 18ª entrega de unidades habitacionais. O prefeito estima que, se o investimento na área habitacional for mantido nas gestões futuras, o déficit habitacional de São Bernardo será zerado por volta de 2025. "Nessa primeira fase a prioridade é abrigar pessoas que moravam em áreas de risco e nos alojamentos. Depois, queremos dar a mesma chance às pessoas que pagam altos valores de aluguéis", explicou.

A obra é objeto do contrato firmado entre o município e o governo federal, com recursos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). O investimento total foi de R$ 25 milhões, sendo R$ 15,5 milhões da União e R$ 9,5 milhões de contrapartida da Prefeitura.

O ministro Aguinaldo Ribeiro lembrou os desdobramentos que uma obra deste porte acarreta no município. "Há geração de emprego imediata. Além disso, damos mobilidade social para pessoas que não têm moradias de qualidade. Temos tirado muitos brasileiros da pobreza e miséria para dar acesso aos bens de consumo. Isso movimenta a economia local", resumiu. Hoje, o deficit habitacional do Brasil é de 6 milhões de moradias.

SANTO ANDRÉ

Aguinaldo Ribeiro minimizou a demora na entrega de unidades habitacionais financiadas pelo PAC que estão paradas desde fevereiro em Santo André, no Jardim Ipanema.

Segundo o ministro, é preciso partilhar a fiscalização com o poder municipal. "Não somos órgão executor, mas repassador de recurso. Porém, é normal que tenhamos atrasos com emissão de licitações e licenças ambientais."




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;