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Emprego com carteira reage no Grande ABC em setembro
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
17/10/2007 | 07:07
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O emprego com carteira assinada no Grande ABC mostrou sinais de reação em setembro. Foram 5.806 postos de trabalho gerados, um volume 52,79% maior que no mesmo mês de 2006, de acordo com o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério do Trabalho.

A alta na região em setembro, que é semelhante à observada no Estado de São Paulo (53,69%), ocorreu graças a contratações em praticamente todas as sete cidades (a exceção foi Rio Grande da Serra, que eliminou 11 vagas).

E com o maior volume de postos de trabalhos no mês, a região melhorou o desempenho no acumulado do ano. De janeiro a agosto, o saldo de empregos era 15% menor que no mesmo período de 2006. Neste ano até setembro, período em que houve a criação de 27.399 postos, o ritmo passou a ser só 6,14% menor que nos nove primeiros meses de 2006 – quando foram gerados 29.192 vagas.

“O cenário mostra sinais de melhora, por conta do impulso na indústria da transformação (que engloba a produção de veículos)”, disse o economista Moisés Pais dos Santos, do Observatório Econômico de Santo André.

Segundo o economista, enquanto todo o País e, mesmo o Estado de São Paulo, já mostra desde o início do ano ampliação no volume de empregos, por conta da expansão na agropecuária e também na construção civil, a reação no Grande ABC ocorre a partir do segundo semestre.

“A indústria demora um pouco mais para reagir ao aquecimento da economia”, afirma Santos. Ele cita que quando a demanda se torna mais favorável, as empresas industriais inicialmente ampliam as horas extras para só em um segundo momento realizar contratações.

No ano - O resultado ainda desfavorável do emprego com carteira nos sete municípios de janeiro a setembro se deve entre outros fatores a um desempenho mais forte de contratações no setor de serviços no início do ano passado. <EM>

Em Santo André, por exemplo, nos primeiros nove meses de 2006 foram abertas 8.810 vagas abertas e a área de serviços contribuiu com 5.702. Já neste ano, essa área ainda é a principal responsável pelo saldo de empregos, mas desacelerou. Abriu 3.662 vagas.

Em São Caetano, onde o ritmo de contratações está 72% menor, a atividade havia aberto quase 7.000 vagas em 2006, enquanto neste ano gerou apenas 171.




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