Política Titulo Futuro incerto
Sem expediente, Mauá posterga decisão sobre Atila

Prefeitura decretou ponto facultativo, seguido pela Câmara; socialista está preso e pode ser cassado

Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
03/01/2019 | 07:00
Compartilhar notícia


 No primeiro dia útil do ano no País, a Prefeitura de Mauá permaneceu fechada graças ao decreto de 12 de janeiro de 2018 do prefeito afastado da cidade, Atila Jacomussi (PSB), que colocou como ponto facultativo o dia 2 de janeiro. O expediente normal retorna hoje.

O acesso principal da Prefeitura estava fechado. A entrada de funcionários, localizada na parte de trás do Paço, tinha um servidor na portaria, mas ele orientava que ninguém havia ido trabalhar. Nem mesmo a prefeita em exercício do município, Alaíde Damo (MDB).

Por conta da folga, a Câmara também ficou com as portas fechadas ontem. Em frente à sede do Legislativo, uma placa foi colocada relatando que não havia expediente ontem.

Devido ao ponto facultativo, se arrastará mais um pouco o impasse envolvendo Atila. O socialista foi preso no dia 13 de dezembro, no âmbito da Operação Trato Feito, da PF (Polícia Federal), acusado de comprar apoio político de vereadores. No dia 27, a vice-prefeita Alaíde Damo (MDB) tomou posse como chefe do Executivo interina, já que a LOM (Lei Orgânica do Município) veda a ausência do prefeito por período superior a duas semanas sem aval da Câmara.

A nova prisão de Atila resultou em uma dezena de pedidos de impeachment de Atila. Entretanto, Admir Jacomussi (PRP), pai do prefeito preso, na condição de presidente do Legislativo, segurou o andamento do processo. No dia 28, apontou que alguns pedidos apresentavam falta de documentação e que, por isso, não iria interromper as férias dos parlamentares para analisá-los. Assim, transferiu a responsabilidade de discutir o caso para Vanderlei Cavalcante da Silva, o Neycar (SD), que assume a Casa neste biênio.

 




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;