A bela interpretação de Colin Firth em O Discurso do Rei não dá margem alguma para qualquer um dos outros concorrentes lhe tirarem o Oscar de melhor ator pela interpretação sutil e eficaz como o rei gago George VI.
O ator britânico de 50 anos tem chamado apenas recentemente a atenção de Hollywood. No ano passado, concorreu na mesma categoria pelo também elogiado trabalho em Direito de Amar. Seu rosto também é lembrado por participações em algumas comédias, casos de Mamma Mia! (2008) e os dois Bridget Jones (2001 e 2004). A chegada do prêmio deverá ajudá-lo a deixar o espaço como coadjuvante para ganhar mais papéis como protagonista. 

Vencedor do ano passado, Jeff Bridges mantém o bom trabalho de Coração Louco no western Bravura Indômita. O ator conta com seis indicações no currículo e, remotamente, é o único capaz de surpreender o mundo e desbancar Firth.

Jesse Eisenberg mostra potencial no papel do gênio da computação Mark Zuckerberg em A Rede Social. Conhecido por participar de comédias pequenas, esta é sua primeira vez na maior festa do cinema.

A primeira indicação ao Oscar de James Franco, por 127 Horas, é merecida. Ele tem mostrado competência em diversos e ecléticos papéis, como Harry Osborn na trilogia Homem-Aranha e no drama Milk - A Voz da Igualdade. 

Apesar de já ter um prêmio de melhor ator coadjuvante por Onde os Fracos Não Têm Vez (2007), Javier Bardem não tem grandes chances. Com três indicações ao Oscar - a atual por Biutiful -, o ator espanhol é lembrado por papéis em Antes do Anoitecer (2000), Mar Adentro (2004) e Vicky Cristina Barcelona (2008).