Política Titulo Entrega era junho
Atrasados, São Bernardo e Diadema correm para terminar Plano de Educação

Gestões são as únicas da região que não elaboraram ação de metas ao setor

Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
16/11/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


As administrações de São Bernardo, gerida por Luiz Marinho (PT), e de Diadema, liderada por Lauro Michels (PV), são as únicas da região que ainda não apresentaram o PME (Plano Municipal de Educação), que prevê conjunto de metas e ações ao setor até 2022. O prazo estabelecido pela presidente Dilma Rousseff (PT) se expirou em junho.

Em São Bernardo, de acordo com secretário de Educação, Paulo Dias (PT), a situação será encerrada amanhã. “O plano já foi concluído, passou pelas mãos do prefeito. E na terça-feira (amanhã) apresentaremos em reunião aos vereadores e na sequência será protocolado na Câmara”, relatou.

O titular do governo Marinho, que assumiu a Pasta em julho, substituindo Cleuza Repulho (PT), atribuiu o atraso à participação da população na inserção de itens. O petista contou que a conclusão do estudo se deu após dez plenárias realizadas pela cidade desde setembro em diferentes bairros. “Tivemos a participação de sindicatos, sociedade, pais de alunos, escolas particulares e universidades. E foi fundamental no auxílio dos pontos a serem alcançados”, adicionou Paulo Dias. “Nas metas para creche estamos na frente, uma vez que temos 42% da população, de zero a três anos, matriculadas. A meta nacional pede 50% para 2022”, exemplificou o petista, que não detalhou tema da ideologia de gêneros.

Em Diadema, o PME somente deverá ser conhecido em março, segundo relatou o secretário da Pasta do governo Lauro, Marcos Michels (PV). O titular do setor reconheceu que a atual estrutura da administração não permitiu a condução do plano de metas. “Estávamos realizando plenárias e discussões, mas faltou braço interno. Daí, surgiu a ideia de trazer uma empresa, por meio de contratação, para auxílio. Porém, tivemos problemas, pois o processo de licitação foi deserto (não houve interessados) e perdemos tempo pela burocracia. Agora tudo está caminhando”, pontuou Marcos, sem revelar o nome da empresa responsável pelos estudos.

O verde salientou que conseguiu consentimento do Ministério da Educação sobre o prazo estabelecido para a conclusão do PME.




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