A sétima edição da Feira da Informática do Extra, terminada na última sexta, teve recorde histórico de faturamento. O resultado apresentado foi alta de 76% nas vendas sobre julho de 2005. As redes Extra e Extra Eletro ofereceram desconto em cerca de 200 itens.

As ofertas – que chegavam a 70% – colaboraram para que a rede ultrapassasse a expectativa de 75% de aumento ante o mesmo período de 2005. “O setor de informática vem ganhando muito espaço no mercado atual”, analisa o gestor da categoria de Eletro do Extra, Robson Martins.

Computadores podiam ser encontrados com preços abaixo de R$ 1 mil. Além das ofertas, a rede citou que o maior acesso ao crédito e a estabilização do dólar contribuíram para os preços mais atraentes. “Os impostos reduzidos pelo governo permitiram brigarmos de igual para igual com o mercado paralelo”, revela.

A expectativa do Extra em 2006 é crescer as vendas de informática em 80%, previsão baseada na grande procura pelos computadores populares. Os PCs respondem por 60% da categoria informática dentro da rede. Nesse primeiro semestre dobrou-se a quantidade de computadores comercializados ante mesmo período do ano passado. “Um hipermercado, hoje em dia, vende mais produtos de informática do que uma loja especializada”, afirma Martins.

Notebook – Mas não é só a venda de micros populares que sustentou as vendas de produtos de tecnologia na Feira. Os notebooks também estavam na lista dos consumidores e, nesta edição, o produto teve crescimento de 324% no número de itens vendidos ante 2005.

O que indica que o notebook deixou de ser um produto exclusivo de consumidores de alto poder aquisitivo e se chegou à classe média. Hipermercados os oferecem por a partir de R$ 2 mil. Segundo as redes varejistas, alguns modelos registraram queda nos preços de 20% desde 2005. Segundo especialistas, três fatores contribuíram para a redução: desvalorização do dólar, investimento da indústria nacional e a MP do Bem, que reduziu PIS e Cofins para máquinas até R$ 3 mil.