O consumidor Valdenilton Pereira de Souza comprou uma moto Dafra, modelo Super 100, em março deste ano. Um dia percebeu que estava vazando gasolina. Deixou a moto por dois dias no conserto, onde trocaram o carburador. Voltou para casa e percebeu que, além do problema com o carburador, que não havia sido resolvido, a moto falhava e não passava dos 75 km/h. De novo, regularam o carburador.

Em abril, a moto começou a apresentar problema na parte elétrica. Não dava partida sozinha. Valdenilton a levou para o conserto mais uma vez. Quando os mecânicos estavam trocando a peça que havia apresentado problema, perceberam que havia um problema também na caixa de direção. Valdenilton, então, pediu para que reparassem todos os defeitos.

Em setembro, a moto deu problema novamente. Alguns parafusos começaram a se soltar, e Valdenilton levou para arrumar de novo. Um mês depois, a luz traseira parou de acender e o mesmo problema da falha na partida voltou a acontecer. Além disso, o parafuso que segura o protetor do escapamento e o que segura a coroa também se soltaram.

O cliente já ligou mais de seis vezes ao SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor), mas ninguém toma uma providência. Detalhe: a moto ainda está no período de garantia. A Dafra informou que o veículo de Valdenilton encontra-se na concessionária de São Bernardo. A moto deu entrada no dia 19 de novembro, para reparos. A concessionária estaria aguardando a reposição de peças, que estava prevista para o dia 28. A previsão de entrega é para amanhã.

De acordo com o Procon, fica evidenciado que o produto está viciado. Assim, o fornecedor tem o prazo de 30 dias para reparar o produto e, caso não seja cumprido o prazo, o consumidor tem direito de requerer do fornecedor a substituição do produto ou a devolução do valor pago, corrigido monetariamente. Também pode formalizar a reclamação no Procon de seu município, munido dos documentos necessários, como ordem de serviço e nota fiscal.