Política Titulo Eleições 2012
Eleições históricas

Hoje, 2 milhões de eleitores irão às urnas na região para
escolher 7 prefeitos e 142 vereadores para próximos 4 anos

Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
07/10/2012 | 07:00
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O Grande ABC está diante de eleições históricas. Hoje, 2 milhões de eleitores vão às urnas, das 8h às 17h, para escolher os representantes nas Câmaras e nas Prefeituras da região. Serão segundos preciosos que definirão os futuros prefeitos e vereadores.

A responsabilidade é grande, pois, nas mãos dos sete chefes de Executivo, por exemplo, estarão cerca de R$ 30 bilhões do Orçamento dos próximos quatro anos. São 36 candidatos que tentam assumir o comando dos sete Paços do Grande ABC. A briga também será acirrada para os parlamentos das cidades. São 2.590 pleiteantes que reivindicam espaço entre as 142 vagas nos Legislativos.

A expectativa do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) é de que ao menos 90% dos 5.565 municípios brasileiros a apuração dos votos esteja concluída até por volta das 23h.

Não é somente pelos números grandiosos que a eleição do Grande ABC será histórica. Em cada um dos sete municípios há uma situação que irá marcar o pleito de 2012.

Em Santo André, a rivalidade entre PT e PTB estará mais uma vez em jogo. O prefeito petebista Aidan Ravin busca a reeleição. O deputado estadual Carlos Grana tenta retomar o Paço perdido pelos petistas em 2008. Ambos estão empatados tecnicamente, segundo pesquisa Diário divulgada ontem, e disputarão o segundo turno.

Em São Bernardo, de acordo com o mesmo levantamento, Luiz Marinho será o primeiro prefeito do PT a ser reeleito na terra em que o partido nasceu, em 1980. Ele sairá vitorioso hoje, numa eleição que teve o segundo turno antecipado contra Alex Manente (PPS), seu aliado há quatro anos.

Em São Caetano, a hegemonia de 30 anos do PTB tem uma ameaça real - o partido venceu todas as sete eleições na cidade desde 1982. O vereador Paulo Pinheiro (PMDB) deixou o reduto governista no fim do ano passado para ser candidato da oposição ao Palácio da Cerâmica. O peemedebista chega à frente da prefeiturável petebista, Regina Maura Zetone, que apesar da dificuldade ainda confia em virar o jogo.

Diadema é o único município da região que ainda há indefinição. Candidato à reeleição, o prefeito Mário Reali (PT) está com 50,3% dos votos válidos e qualquer oscilação negativa pode levar a disputa para o segundo turno com o vereador Lauro Michels (PV).

Mauá caminha para o segundo turno entre Vanessa Damo (PMDB) e Donisete Braga (PT). A movimentação dos outros seis prefeituráveis, principalmente Atila Jacomussi (PPS), o mais bem colocado entre eles, será fundamental para o resultado da segunda etapa.

Ribeirão Pires protagonizou guerra judicial. O indicado do governo para disputa do Paço, Edinaldo de Manezes, o Dedé (PPS), chega no dia da votação com a candidatura indeferida pelo TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo), enquadrado na Lei da Ficha Limpa. Seus votos serão anulados. E Saulo Benevides (PMDB), desafeto do grupo governista, deve vencer a ex-prefeita Maria Inês Soares (PT).

Em Rio Grande da Serra, a boa avaliação da gestão Adles Kiko Teixeira (PSDB) coloca o ex-secretário de Obras Gabriel Maranhão como favorito a dar continuidade ao projeto tucano, ao sobrepor o prefeiturável do PT, Claudinho da Geladeira, que recebeu carinho especial do ex-presidente Lula na campanha.




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