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Blitz comemora três décadas de carreira

Grupo carioca de pop rock lança show
comemorativo gravado na praia de Ipanema

Vinícius Castelli
Do Diário do Grande ABC
25/12/2013 | 07:00
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Divulgação


O tempo passou e a banda carioca de pop rock Blitz completa três décadas de surgimento. Mas os 30 anos de estrada não pesam nas costas de músicas que se tornaram clássicos no Brasil, como Você Não Soube me Amar, Beth Frígida e Dois Passos do Paraíso, as quais Evandro Mesquita conta ainda cantar como se tivessem sido escritas no mês passado.

E é nesse clima que se desenrola o show de comemoração, realizado em dezembro de 2012, no Rio de Janeiro, para cerca de 30 mil pessoas, na praia. Multishow Registro – Blitz 30 Anos – Ipanema chega às prateleiras em CD (Universal Music, R$ 12,40 em média). Há a opção em DVD (R$ 29,90 em média).

Hoje a banda conta com uma formação que está junta há cerca de oito anos e que já gravou três CDs e dois DVDs: Evandro Mesquita (voz, guitarra e violão), Billy Forghieri (teclados), Juba (bateria), Rogério Meanda (guitarra), Cláudia Niemeyer (contrabaixo), Andrea Coutinho e Giovanna Cursino (voz de apoio)

“Essa formação é muito consistente e estamos com uma pegada que surpreende o publico e a banda. Nada ficou datado. Blitz tem personalidade própria”, diz Evandro Mesquita.

O grupo desfila faixas como Vai,Vai, Love, A Última de Amor e Mais Uma de Amor (Geme, Geme). É claro que clássicos como Betty Frígida e Você Não Soube Me Amar não ficam de fora.

Mesquita conta que fazer esse show na praia de Ipanema foi emocionante. “Foi onde cresci, onde nasceu a Blitz. Reencontrar um público que acompanhou nossa história, trazendo filhos e adolescentes que redescobriram a banda e oxigenam nossos shows foi emocionante demais. Esse DVD tem realmente a nossa cara”, diz.

O compacto da música Você Não Soube Me Amar, de 1982, vendeu mais de 1 milhão de cópias. Mesquita conta que quase nada que tocava na época tinha a ver com o som da Blitz. Das lembranças que carrega dos tempos em que fizeram alvoroço, nos anos 1980, um em especial: “Eu dirigindo o Fusca vermelho da minha tia, no Leblon, quando parei emocionado ouvindo pela primeira vez a música Você Não Soube Me Amar na rádio.”

Segundo o compositor, a receita para a fama é uma só: “O amor. Amor pela música, pela arte, pelas pessoas.” Mas nem tudo é fácil nessa empreitada. “Uma banda é um casamento com sete pessoas. É muito difícil e delicado ter essa relação sadia, quando os sonhos, respeito e equilíbrio não forem consistentes. Essa formação atual é a mais consistente da Blitz”, afirma Mesquita. Ele conta que estar na estrada após todo esse tempo e fazer isso com prazer é uma das maiores conquistas da Blitz.

E a Blitz não para por aí. “Vamos descobrir Portugal. Faremos dois shows por lá. E queremos lançar em julho nosso CD de inéditas, que já está no forno.” 




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