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PF investiga se políticos se beneficiaram com fraudes
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25/11/2007 | 07:05
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Depois da prisão de 17 pessoas na Operação Jaleco Branco, quinta-feira, na Bahia, a Polícia Federal tenta identificar se políticos do Estado se beneficiaram do esquema de fraudes em licitações que provocou um prejuízo de R$ 630 milhões aos cofres públicos nos últimos dez anos.

De acordo com as investigações que começaram em 2004, o presidente do TCE (Tribunal de Contas do Estado), Antonio Honorato de Castro Neto, intermediava a liberação de recursos para empresas privadas nas secretarias do Estado em troca do apoio de empresários às campanhas políticas. Escutas feitas pela PF indicam que um dos beneficiados foi o filho do presidente do TCE, Adolfo Viana de Castro Neto, que não se elegeu.

Os investigadores da polícia procuram ainda indícios da atuação dos presos em outros esquemas ou fraudes até o momento não identificadas.

Documentos apreendidos pela PF na Bahia indicam que a maior prejudicada pelas fraudes foi a Prefeitura de Salvador. Foram R$ 294 milhões desviados das contas da cidade desde o início do esquema. A Secretaria de Saúde do Estado teria perdido R$ 53 milhões.




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