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PS será assumido pela Fundação
Por Adriana Gomes
Do Diário do Grande ABC
27/11/2005 | 08:05
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Em busca da melhoria e da ampliação do atendimento no Pronto-Socorro Central de São Bernardo, a Prefeitura não teve dúvidas – recorreu à Fundação do ABC. A instituição, que já é responsável pela gestão do HMU (Hospital Municipal Universitário) e do Hospital Anchieta no município, tem a missão principal de integrar o atendimento entre essas unidades e deixar a população mais satisfeita com o serviço prestado.

Em nota, a assessoria de imprensa da Prefeitura esclarece que entre os principais motivos que levaram a administração a estudar um novo modelo de gestão para o PS Central estão que a unidade “é o principal equipamento público municipal de saúde e porta de entrada para o Hospital de Ensino Anchieta e o HMU; além do atendimento de urgência e emergência, o PS realiza procedimentos de alta complexidade; é grande o número de pacientes que procura atendimento, em média mil/dia; e há necessidade de adequar os leitos existentes hoje à estrutura hospitalar”.

No âmbito da Faculdade de Medicina, a previsão inicial é de que sejam colocados no PS Central de São Bernardo novo quadro de 235 funcionários, dos quais 60 serão médicos. Ou seja, os funcionários que estão no PS atualmente terão de ser transferidos. “Haverá um remanejamento do corpo clínico para as unidades de saúde do município, o que suprirá a necessidade de profissionais na rede”, esclarece a Prefeitura. A nota da administração diz ainda que o realocamento será feito de forma planejada. “A transferência acontecerá paralelamente à lotação dos médicos da Fundação ABC no PS, sem interrupção do atendimento”.

Conselho – O trabalho será iniciado já no próximo mês, no entanto, a administração municipal não estabelece prazos. Isso porque o Conselho Municipal de Saúde ainda precisa tomar conhecimento da proposta e existiriam outros detalhes técnicos a serem acertados entre a Fundação e a Prefeitura.

Entretanto, a proposta já foi aprovada pelo Conselho de Curadores da Fundação do ABC e a parceria já é dada como certa no âmbito do campus da Medicina. O principal atrativo para a instituição seria a boa contrapartida financeira, embora nenhum dos lados fale em valores nesse primeiro momento.

Não que a receita seja, hoje, problema para a Fundação do ABC. A entidade está no verde. O orçamento estimado de 2005, de acordo com o presidente Homero Nepomuceno Duarte, é de R$ 210 milhões, enquanto a despesa prevista é de R$ 206 milhões. Como se trata de entidade sem fins lucrativos, não se fala em lucro. O chamado “excedente financeiro” é investido em novas ações e estruturas. Parte desse dinheiro já tem destinação: irá para a construção de prédio que vai abrigar novas  áreas administrativas, como Diretoria, Recursos Humanos e Contabilidade. A obra deverá ser iniciada em janeiro e custar cerca de 2,2 milhões (prédio e instalações).




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