O ministro, no entanto, não quis revelar a nova alíquota que defende para o IPI. De acordo com assessores de Costa, os Ministérios da Saúde e da Fazenda estão próximos de um consenso sobre o aumento do imposto. O governo também aguarda análises jurídicas sobre a possibilidade de vincular parte da arrecadação do IPI ao combate ao contrabando de cigarros, o financiamento do tratamento de pacientes fumantes ou de medidas de prevenção.
O cigarro no país é considerado extremamente barato. Enquanto nos Estados Unidos, por exemplo, o preço do maço chega a US$ 5, aqui se encontra maços a R$ 1,80 – pouco mais de US$ 0,50. Porém, em contrapartida, o Brasil tem saído na frente de outros países em medidas preventivas, como o uso de slogans antitabagistas e a impressão de fotografias nos maços mostrando as conseqüências do hábito para o fumante e, ainda, as restrições adotadas pelo governo à propaganda do produto.
Por essa política e por ter sido o segundo país a assinar a convenção-quadro da OMS (Organização Mundial de Saúde) para combate ao consumo de tabaco, o Brasil ganhou elogios do diretor-geral da entidade, Jong Wook-Lee, ontem, em Brasília.
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