Artigo

Passada a euforia da eleição e terminando mais um ano é momento de reflexão, conciliações e construção do futuro de São Caetano. Os desafios que o município terá de enfrentar a partir de 2013 são enormes, assim como todas as cidades do Brasil, devido à redução financeira dos repasses estaduais e federais. Passado o período de transição governamental, a formação de outros secretariados, diretorias e assessorias de confiança, vem o choque de realidade, quando os planos de governos terão de virar reais. É o momento dos novos gestores mostrarem competência para corresponder aos anseios populares.

As novas tendências das modernas administrações públicas não aceitam mais amadores à frente das direções nos órgãos públicos. Gerir organização pública é tarefa de enorme responsabilidade e exige capacitação. Os desafios da administração de São Caetano são grandes, precisamos oxigenar novas políticas, parcerias e tecnologias na área de Segurança Pública. Temos de efetivar programas de sustentabilidade. As parcerias público-privadas precisam virar realidade constante em nosso município, onde investimentos privados podem fazer o que nossas receitas públicas não conseguem realizar, em projetos que necessitem de grandes investimentos, como nas áreas da Saúde, saneamento e infraestrutura. Na Saúde precisamos construir estruturas que atendam alta complexidade, reduzindo ao máximo o encaminhamento de pacientes a outras cidades.

São Caetano do Futuro deverá cuidar da saúde dos munícipes. A implementação de modernas ferramentas de accountability (responsabilidade), baseadas em análises de parâmetros para o aperfeiçoamento e implantação de ajustes, são necessárias ao constante melhoramento do desempenho das contas públicas. A participação popular no governo é peça-chave para o pleno desenvolvimento, gerando transparência pública, assessorando o prefeito na tomada de decisões e elaboração de propostas de políticas públicas.

São Caetano do Futuro deverá protagonizar papel decisivo na regionalidade, por meio do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Agindo de forma local, mas pensando de forma global. Ações coordenadas entre as sete cidades, como no combate às enchentes, Segurança Pública e mobilidade urbana são mais eficazes.

São Caetano do Futuro já começou.

Elísio Peixoto é presidente da Associação dos Amigos de São Caetano do Sul.

PALAVRA DO LEITOR

Engenheiro

Finalmente um engenheiro civil para secretário de Saúde em São Paulo. Historicamente, prefeitos insistem em colocar para gerir secretarias de Saúde sempre um médico, que a meu ver é um dos motivos da área não funcionar bem. Médico recebeu formação acadêmica para ser médico e para gerir secretaria é necessário profissional com formação e visão administrativa, justamente o perfil do engenheiro. Agora a Saúde em São Paulo deve melhorar.

Charles França, São Bernardo

Eleições

Se tem eleição é porque tem candidato, certo? Certo. Só que alguns políticos pecam pela falta de sensibilidade e até inteligência. Dizem que no Congresso Nacional tramita uma lei a favor dos usuários de drogas. O Brasil tem mais é que acabar com os simpatizantes e afins, e não estimular esse tipo de gente, que só problemas traz ao Estado, ao País e aos seus habitantes. Lugar de estuprador, vagabundo, maconheiro é na cadeia. Agora, o mandatário que porventura quiser ganhar a eleição tem de melhorar a saúde do povo, que anda para lá de precária.

Edson Rodrigues, Santo André

Obediente

Os massacres de civis e policiais militares continuam no Estado de São Paulo e agora também em Santa Catarina. Alguém duvida que a militância do PT não tenha atendido ao apelo feito por Rui Falcão, presidente do partido? Ele havia pedido que seus asséclas resistam às ‘provocações' do STF (Supremo Tribunal Federal) contra seus integrantes. Resta saber qual será o terceiro Estado da federação governado pela oposição, é lógico, em que o criminoso movimento vai começar.

Humberto de Luna Freire Filho, Capital

Violência urbana

Ao ler a reportagem com chamada na capa deste Diário ‘Enterrado o bebê morto dentro de carro com mãe' (Setecidades, ontem), eu gostaria de saber se os militantes das entidades de direitos humanos foram ao enterro do pequeno Pedro Henrique, aquele bebê de 1 ano e 8 meses que foi brutalmente assassinado por dois bandidos, atingido no colo da mãe com um tiro na cabeça, em São Bernardo? Quando um policial, pai de família, em defesa da sociedade e no cumprimento de seu dever, numa troca de tiros mata um marginal, certamente o pessoal dos direitos humanos aparece - para prestar solidariedade ao meliante. Até quando veremos valores invertidos dominarem a nossa sociedade? Até quando seremos vítimas da violência urbana?

Sérgio Tannuri, São Caetano

José Dirceu

O advogado de José Dirceu, condenado à prisão no julgamento do Mensalão, se considera um gênio e pede o passaporte de volta. Se o cliente dele disse que não iria sair do País, para quê a devolução do passaporte do ex-ministro? Ele ainda terá tempo para visitar Cuba e seus ídolos, Fidel e Raul Castro, pois, se Deus quiser, terá de viver muito ainda para ver o mal que fez ao PT e ao País e, por favor, sem essa de passado. Quem gosta de passado é museu. Que o Supremo Tribunal Federal continue impondo suas ordens, pois foram todas dentre da lei e ainda bondosas com tamanha quadrilha e com tamanho rombo aos cofres públicos. Cana nele!

Antônio José G.Marques, Capital