Política Titulo Diadema
Lauro encerrará segunda gestão com obras de 2013

Prefeito volta a repetir intervenções em plano para 2020, seu oitavo e último ano de governo

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
03/11/2019 | 07:00
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 O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), entrará em seu oitavo ano de mandato, último da segunda gestão, com a promessa de tirar do papel projetos que eram para ter sido entregues logo no primeiro ano à frente do Paço, em 2013. O verde enviou à Câmara plano de obras para 2020 no qual boa parte das intervenções é reciclada de projetos dos exercícios anteriores.

Das 37 ações elencadas pela gestão Lauro para o próximo ano, pelo menos 16 (43%) são repetidas de planos passados, sendo que algumas dessas intervenções se arrastam desde a época em que o verde era vereador – em 2012, ainda como parlamentar, votou plano de obras para o exercício seguinte, seu primeiro como prefeito. Entre essas ações, as principais são da área da habitação, como urbanização e construções de unidades habitacionais nos complexos Beira-Rio, no bairro Serraria, e Santa Elizabeth, na região de Piraporinha. Também há outras obras antigas em áreas de manancial, como nos núcleos Iguassu, Caviúna e Sítio Joaninha.

O governo Lauro incluiu ainda no plano do ano que vem projetos que foram promessas na primeira campanha do verde, como a construção da UBS (Unidade Básica de Saúde) Vila Paulina. Em julho, a administração recebeu R$ 4,2 milhões em recursos federais, por meio de emenda parlamentar, para tirar do papel o equipamento. Outra obra repetida, esta reeditada do plano do exercício vigente, diz respeito à construção de outro Hospital Municipal. Embora o plano destine R$ 45 milhões para o projeto, a ideia do Paço diademense é reformar prédio já existente, na região central da cidade, com recursos federal e estadual.

A principal novidade no plano de obras se refere à reforma da Praça Castelo Branco, no Centro, com custo inicial de R$ 100 mil, que já está em execução. Ao todo, o plano prevê R$ 95,5 milhões em intervenções.

Questionado, o Paço de Diadema alegou que as paralisações se deram por conta da crise financeira, que comprometeu repasses externos.  




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