Política Titulo CÂMARAS DA REGIÃO
Vereadores já se movimentam para eleições internas
Junior Carvalho
02/11/2018 | 06:36
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Passada a eleição geral deste ano, parlamentares do Grande ABC se movimentam com vistas às disputas pelo comando das Câmaras para o biênio 2019-2020, último da legislatura, que deverão ocorrer em dezembro. Em algumas cidades há articulações em favor da reeleição de atuais presidentes, com mudança, inclusive, da legislação local.

Nesse sentido, o Legislativo de São Caetano discute novo mandato ao vereador Pio Mielo (MDB). A base governista do prefeito José Auricchio Júnior (PSDB) tem conversado sobre a eleição interna antes mesmo do pleito presidencial do País, uma vez que derrubou a restrição legal à reeleição à mesa diretora em uma mesma legislatura. Contudo, há outros nomes que nutrem desejo de assumir o posto. Um deles é o atual líder do governo, Tite Campanella (PPS). Outra figura que se movimenta nos bastidores é Edison Parra (PSB).

Em Mauá, o atual presidente, Admir Jacomussi (PRP), corre contra o tempo para viabilizar sua candidatura à reeleição. A vitória do pai do prefeito Atila Jacomussi (PSB) é estratégica para o governo, uma vez que o socialista foi afastado do posto no âmbito da Operação Prato Feito e só retornou à cadeira por liminar. A presença de nome umbilicalmente alinhado com o Paço é essencial para barrar possíveis movimentos contrários a Atila, como pedidos de impeachment – sob o comando de Admir, dois já foram rejeitados. Para tanto, o parlamentar tenta angariar votos para modificar a LOM (Lei Orgânica do Município) e abrir caminho para uma nova gestão. Enquanto isso, assiste a crescentes movimentos em favor do nome de Neycar (SD) e de Bodinho (PRP).

Atual presidente da Câmara de Ribeirão Pires, Rubão Fernandes (PSD) também tentará a reeleição. Outro nome que também desponta é o do vereador Rato Teixeira (PTB). Em Rio Grande, poucas são as discussões sobre quem vai suceder João Mineiro (PSDB).

Em Santo André, Almir Cicote (Avante), presidente da Casa, não pode concorrer à reeleição. Articulações já iniciaram para se tentar buscar consenso em torno de um nome, inclusive envolvendo o secretário e interlocutor do Paço com a Câmara, Donizeti Pereira (PV). A figura parlamentar mais cotada, nos bastidores, é o vereador Pedrinho Botaro (PSDB), hoje líder de governo. Pelo perfil, Edson Sardano (PTB) também foi ventilado, mas o petebista sinaliza retorno ao secretariado da gestão Paulo Serra (PSDB) no começo de 2019. Elian Santana (SD) vem sendo sondada nos corredores em via independente.

Assim como aconteceu na vitória de Pery Cartola (PSDB), atual presidente da Câmara de São Bernardo, vereadores buscam aval do prefeito Orlando Morando (PSDB) para se candidatarem à vaga. E, por enquanto, o tucano não emitiu sinal sobre isso. Há um ponto importante no debate: Pery está longe de agradar a base de sustentação, hoje formada por 21 vereadores. Assim, é remota a chance de ele permanecer na função. Um dos cotados dentro do Paço é o atual líder de governo, Ramon Ramos (PDT). O PT local ainda discute se lança candidatura própria ou se busca composição na mesa diretora.

A base de sustentação do governo do prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), caminha para indicar o vereador Pretinho (DEM) como candidato, em cumprimento a acordo feito ainda no início da legislatura, quando o democrata ensaiou projeto próprio mas abriu mão para apoiar a chapa encabeçada por Marcos Michels (PSB), que sagrou-se vencedora. Por outro lado, a oposição também pensa em lançar nome próprio, com Josa Queiroz (PT) como candidato.
(Colaboraram Raphael Rocha, Fábio Martins e Daniel Tossato) 




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