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Comércio registrou queda de lucro de 40% entre 1996 e 2001
Por Do Diário OnLine
17/06/2003 | 12:41
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O IBGE divulgou nesta terça-feira uma pesquisa sobre o desempenho do comércio entre 1996 e 2001. Nesse período, os brasileiros compraram menos eletrodomésticos, móveis e em lojas de departamentos. O comércio varejista nesses segmentos registrou uma queda de cerca de 40% no faturamento.

Em contrapartida, o consumo de combustíveis subiu 39%. A venda de automóveis, no entanto, caiu 3%.

Salários - Os salários dos trabalhadores do setor varejista e atacadista caíram, respectivamente, 11,4% e 18,9%, entre 1999 e 2001. A surpresa é que o nível de emprego no setor varejista subiu 13,6%. No atacadista, o resultado não foi parecido. Apresentou uma queda de 0,4%.

Os dados são da Pesquisa Anual de Comércio (PAC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que estimou 1,3 milhões de empresas comerciais em atividade em 2001, gerando uma receita líquida de quase R$ 500 bilhões e ocupando 5,8 milhões de pessoas.

Na comparação com dados de 1999, registrou-se queda no comércio varejista de bens duráveis. No segmento de lojas de departamento, eletrodomésticos e móveis a queda foi de -39,44%, embora ainda tenha obtido destaque em 2001, representando 14,5% do faturamento total do varejo.

As vendas de automóveis caíram em 3,4% nesses seis anos e a pesquisa estimou 111 mil empresas em atividade em 2001 neste segmento do comércio varejista e atacadista de veículos e peças e revendedoras varejistas de combustíveis, com 709 mil pessoas ocupadas e uma receita líquida de R$ 112,8 bilhões.

Entre 2000 e 2001, o segmento teve um crescimento real de 10,6% e de 2,9% no número de postos de trabalho. Já os supermercados e hipermercados, responsáveis por 30,5% do faturamento de todo o varejo, mantiveram a receita estável, mas reduziram em 15,61% o salário médio pago no ramo e aumentaram 16,60% o número de empregados.




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