Economia Titulo Primeira necessidade
Custo da cesta básica fica estável na região
Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
07/11/2014 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Com fortes oscilações, tanto de altas quanto de baixas, nesta semana nos preços de hortifrúti, o custo da cesta básica ficou praticamente estável, de acordo com o mais recente levantamento semanal realizado pela Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). 

 Houve aumento de apenas 0,53%, o que significou elevação de R$ 2,33 no bolso dos consumidores, no valor da cesta, que passou a custar R$ 440,53. Essa é a média de gasto mensal da família de quatro pessoas (dois adultos e duas crianças) com 34 itens de primeira necessidade (alimentos industrializados, in natura e produtos de higiene pessoal e de limpeza doméstica), de acordo com o estudo.

 No sentido da alta, o destaque ficou com a batata, que subiu, em média, 54%. Passou de R$ 1,31 o quilo para R$ 2,02. Outros dois itens que tiveram aumento expressivos foram o tomate (22,6%, para média de R$ 3,14 o quilo) e a laranja (20,7%, para R$ 1,98). 

 Segundo o coordenador da pesquisa, o engenheiro agrônomo Fábio Vezzá De Benedetto, apesar da forte elevação, a batata ainda segue com preço menor do que o mais baixo patamar observado durante todo o ano de 2013, quando não ficou inferior a R$ 2,35. Ele destaca que as condições climáticas nas regiões produtoras, no Sul do País, vinham sendo favoráveis ao tubérculo. Em relação ao tomate, ele assinala que têm havido, semanalmente, variações para cima intercaladas por reduções, mas seu preço também está bem aquém dos níveis do ano passado – chegou a custar mais de R$ 8.

 Por sua vez, houve diminuição de 23,4% no preço médio da alface, que agora é encontrada a R$ 1,57 a unidade. Para o coordenador da pesquisa, a entrada da frente fria pode ter reduzido o consumo, mas ele destaca que há muitas ofertas entre os supermercados, o que gera diferenças de preços de uma semana para outra. 

 Além disso, a carne de segunda (que a referência, para a pesquisa, é o acém), teve redução de 5,89%, passando a custar R$ 13,59 o quilo. Outro item que chama a atenção é o feijão, que teve redução de 3,35%. O item, com R$ 2,02 por quilo, está com o menor valor médio deste ano. 




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