O candidato do PT ao governo do Estado, Alexandre Padilha, defendeu ontem a proposta de integrar clínicas privadas à rede SUS (Sistema Único de Saúde) caso saia vitorioso na disputa pela principal cadeira do Palácio dos Bandeirantes.

O ex-ministro da Saúde garantiu que projeto tem como objetivo diminuir o gargalo de atendimento em unidades públicas e se espelha no programa ‘Aqui Tem Farmácia Popular’, instituído por ele em 2011 e que oferece medicamentos gratuitos de hipertensão e diabetes. “Provamos que é possível inserir gratuidade com melhora de serviço. Vamos proporcionar clínicas especializadas para as pessoas que não têm condições de pagar”, considerou.

Durante a tarde de ontem, Padilha participou de atividade de campanha com entidades sindicais, ato denominado ''''''''''''''''Nem Que a Vaca Tussa'''''''''''''''', referência a uma frase adotada pela presidente Dilma Rousseff (PT) em defesa das leis trabalhistas. “Quem defende revisão na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) coloca em risco o direito conquistado pelo trabalhador”, opinou Padilha.

O postulante também se comprometeu a valorizar a carreira do servidor público e ainda incentivar a criação de empregos. “Vou proporcionar incentivos e valorização dos funcionários de carreira, que em muitos setores foram esquecidos pelo atual governo.”

Na companhia de militantes e correligionários, o ex-ministro da Saúde caminhou pelas ruas do Centro da Capital, em ação confusa, encurtada pela chuva. Em relação à Segurança Pública, o candidato do PT admite trabalhar pela unificação das polícias. “Eu vou criar a Força Paulista de Segurança. Hoje, cada polícia atira para um lado. Elas precisam de comando integrado assim como na Copa (do Mundo). Eu quero que funcione permanentemente para proteger o cidadão paulista.”

CENÁRIO
Mesmo com aparição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em suas atividades, Padilha segue estagnado nas pesquisas eleitorais, com 9% de intenções de voto. De acordo com sondagem do Datafolha divulgada ontem, Geraldo Alckmin (PSDB) continua na liderança consolidada, atingindo 51% de preferência, seguido por Paulo Skaf (PMDB), com 22%.