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Lula

Dizem que o cigarro e a bebida provocaram o câncer de laringe do ex-presidente Lula. Pode até ser, mas acredito que esse é um...

Por Dgabc
02/11/2011 | 00:00
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Lula

Dizem que o cigarro e a bebida provocaram o câncer de laringe do ex-presidente Lula. Pode até ser, mas acredito que esse é um sinal dos céus: o ex-metalúrgico usou indevidamente a capacidade que lhe foi atribuída, a comunicação fácil, para ludibriar, enganar e extorquir a esperança de milhões de pessoas, inclusive idosos e crianças, para atingir o poder e nele se perpetuar, chegando até a se comparar a Jesus Cristo, em diversas ocasiões, no auge da megalomania. A oportunidade de redenção é dada a todos: o ex-tudo tem a oportunidade em mãos. É só agarrá-la! Mas será que a sua presunção vai permitir? Será que esquece que aqui se faz e que aqui se paga?

Aparecida Dileide Gaziolla, São Bernardo

Petrobras

Gostaria de saber qual é a vantagem para nós, brasileiros, termos a Petrobras. A estatal extrai o petróleo do nosso solo, paga impostos e salários de seus funcionários em reais, e nos cobra o preço da gasolina em dólar, como se fosse 100% importada? O que não é! Na verdade somos quase autossuficientes na produção de combustíveis. Para piorar o preço, nosso querido governo, com apetite insaciável, cobra 53% de impostos em cada litro vendido, o que encarece ainda mais para nós. A Petrobras é excelente empresa: para acionistas, políticos, governo! Porque, para nós, que somos consumidores, tanto faz. Talves fosse melhor guardar nosso petróleo para o futuro. Faz tempo que não entro em postos com bandeira Petrobras e, se começasse a sobrar gasolina para eles, talvez revissem preços. Ei, governo, se toca, precisa pensar no povo e não só em arrecadação.

Ivanir de Lima, São Bernardo

Enem

Ultimamente ficou fácil se falar sobre Educação, e principalmente sobre o Enem. Essa coisa de aprendermos conteúdo ou coisas básicas para se viver já virou ladainha. Prefiro argumentar que educar é tão somente fazer com que nossos conhecimentos sejam transmitidos de forma clara e objetiva, e aprender a viver com isso é tão somente forma de cada um de nós saber aquilo que realmente quer da vida, e com esta descoberta saber aquilo que realmente quer aprender fora de um contexto conteudista. Se impusermos também nova forma de educar, não quer dizer que vamos ter sociedade melhor, mas com certeza não teremos igualdade para todos. O Enem está virando comércio de pequena minoria, que acha que sabe tudo e que a Educação depende de suas orientações para mudança que ninguém sabe se é a ideal para a nossa sociedade.

Moisés Francisco Prado, Mauá

Frank Aguiar

Parabenizo o vice-prefeito de São Bernardo, Frank Aguiar, pela decisão irrevogável de abandonar a política e focar a sua vida familiar e carreira artística. Assim, simplesmente não servirá de puxador de votos na próxima eleição e na música ainda faz diferença.

Walmir Ciosani, São Bernardo

Palmeiras

Está na hora de acontecer alguma coisa no Palmeiras, ou a Segundona será nosso caminho. Ninguém quer nada com nada, jogadores querem derrubar o técnico, ninguém quer ver isso. Técnico que não ganha nada há 12 anos e fica falando alto, escala mal o time, sempre retranqueiro etc. Vejam seus indicados Luan, Rivaldo, Chico, Fernandão e ainda mantém Tinga, Patrik etc. Qual o resultado até agora? Esperar o quê se a diretoria faz de conta que existe. Será que o Tirone não aprendeu nada com seu pai. Está na hora de pensar nos 15 milhões de palmeirenses sofrendo e com muita vergonha! E olha que todos ganham muito bem para não fazer nada.

José Carlos Belotto, Santo André

Artigo

Da marolinha ao choque de realidade

É preciso encarar com responsabilidade os riscos relacionados à crise fiscal nos Estados Unidos e Europa. Em momentos de adversidades, as nações emergentes, de maneira mais ou menos intensa, sofrem impacto imediato, em virtude da diminuição das exportações, queda das Bolsas de valores, redução de investimentos produtivos, refreamento do crédito, abalo na confiança dos consumidores e aumento do dólar em relação à moeda nacional. Alguns sintomas já se apresentam no Brasil.

O País passou por uma crise séria em 2008/2009, mas que não foi tão sentida em virtude da estabilidade econômica que apresentávamos. Confirmou-se, na prática, a tese da ‘marolinha', à época defendida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Contudo, agora o problema é mais sério e exige pulso firme e precisão no manejo das ferramentas monetárias, fiscais e da gestão econômica. Tudo é muito sensível. Por exemplo: o aumento do dólar, a intervenção do Banco Central e os reflexos na economia dos problemas no mercado externo poderão ser sentidos de maneira imediata nos índices inflacionários, a começar pelo fato de os produtos que importamos encarecerem a cesta básica.

Uma das políticas da presidente Dilma Rousseff para controlar a inflação refere-se à Petrobras, no sentido de que não majorasse os combustíveis. Isso, contudo, inviabiliza novos investimentos da empresa no mercado competitivo. Como alternativa, a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico foi reduzida em um patamar de R$ 0,04 por litro de gasolina, para que o consumidor não seja apenado e não haja grandes perdas das empresas que importam o produto. A estatal, contudo, importará o combustível pagando mais, já que as promessas do pré-sal são de longo prazo.

Em virtude de toda essa conjuntura, o BC, que trabalhava com uma inflação de 4,5% com margem de mais 2%, já aceita a possibilidade de que o teto de 6,5% seja ultrapassado. Confirmada a queda do PIB, pode haver aceleração do desemprego, pela desindustrialização em curso, cujo maior sintoma foi o deficit da balança comercial das manufaturas em 2010, superior a US$ 70 bilhões. Portanto, o discurso da ‘marolinha' desta vez precisa ser substituído por um choque de realidade.

Reginaldo Gonçalves é mestre em contabilidade pela PUC/SP, consultor empresarial e coordenador do curso de Ciências Contábeis da Faculdade Santa Marcelina.




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